#ForaMicarla: 88,6% de desaprovação popular

A peregrinação rumo ao ostracismo da prefeita Micarla de Sousa (PV) prossegue.  Neste domingo, a Tribuna do Norte divulga uma nova pesquisa sobre avaliação da gestora da capital potiguar.  Os que desaprovam a gestão borboleta são 88,6%.  Apenas 7,8% aprovam Micarla.
Os que pretendem votar em Micarla na eleição do ano ainda são menos: 2,4%.  Lidera a intenção de votos na capital o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) com 40,8%.  A ex-prefeita e ex-governadora Wilma de Faria (PSB) vem em um distante segundo lugar com 20,2% - ou seja, um pouco menos da metade das intenções de voto no candidato do PDT.  Micarla está empatada com o deputado Hermano Moraes, pré-candidato do PMDB.
Em terceiro lugar, nas intenções de voto, aparece o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) com 8%, seguido de Felipe Maia (DEM) com 3,6% e Fernando Mineiro (PT) com 3,4%.

Rejeição crescente à borboleta


Por mais que se esforce em se mostrar ativa e bem, a prefeita Micarla de Sousa sofre um desgaste cada vez maior, resultado das ações relacionadas a sua [falta] de gestão.
Em sua defesa não tem adiantado se levantarem campanhas publicitárias, fakes ou outros mecanismos de comunicação, especialmente porque a população não tem sentido a existência de lastro em todos os dados apresentados em defesa da gestão.
Uma das últimas tentativas será o resgate da Copa em Natal.  Há quem diga que o atraso das obras para terem início em janeiro de 2012 tem a intenção de contribuir na alavancagem da candidatura da borboleta à reeleição.
Enquanto isso, a pá de cal nas pretensões eleitorais de Micarla foi dada pelo Acampamento Primavera Sem Borboleta e a ocupação de 11 dias da Câmara Municipal de Natal.  O resultado foram várias vitórias da sociedade natalense, entre elas o estabelecimento da CEI dos Contratos que funcionará oficialmente a partir de agosto.  Isso aliado às investigações do Ministério Público que se debruçam sobre  a prefeitura e o fato político da ida do PSB para a oposição tem potencial para ser decisivo para além do processo eleitoral - se torna cada vez mais real a possibilidade de a prefeita perder seu mandato antes do fim de 2012.

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