Da Carta Capital:
Foi divulgado nessa quarta-feira pela Polícia Civil do Estado do Pará os resultados das investigações sobre o assassinato do casal José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, ocorrido em 24 de maio no assentamento agroextrativista Praia Alta Piranheira, em Nova Ipixuna. O mandante do crime, segundo a polícia, foi o fazendeiro pecuarista José Rodrigues Moreira. Os executores, de acordo com a investigação, foram o próprio irmão do mandante, identificado como Lindojonson Silva Rocha Silva, e o comparsa Alberto Lopes do Nascimento.
“Não há dúvidas quanto a autoria e execução do crime”, garantiu o delegado Silvio Maués, diretor de polícia do interior.
A primeira hipótese descartada foi o conflito pela posse de lotes na região. “Ao analisar as acusações feitas em relação a fazendeiros da área, observou-se que não havia mais a disputa pela posse das fazendas na região, em virtude da já haver ocorrido intervenção do Incra há alguns anos”, descreve o inquérito.
Outra hipótese analisada pelos policiais civis foi a atuação do casal na defesa da floresta como motivadora para o crime. “Na análise das informações colhidas, inclusive nas interceptações telefônicas, não foram vislumbradas indícios de envolvimento de pessoas ligadas ao setor madeireiro com a autoria do crime”, aponta o inquérito.
Os fatos apurados pelo delegado apontam que Moreira adquiriu ilegalmente dois lotes de terra dentro do assentamento e tentou à força expulsar os assentados, inclusive com a ajuda da policia de Nova Ipixuna. José Cláudio Ribeiro denunciou a ilegalidade à Comissão Pastoral da Terra e ao Incra, já que a propriedade não poderia ter sido vendida. Moreira teria insistido na expulsão dos assentados e oferecido dinheiro, mas José Cláudio e Maria negavam e tentavam dissuadir os outros assentados de aceitar a venda ilegal.
Nas tentativas de expulsar os assentados, Moreira teria inclusive queimado o barraco de um, enquanto outro teria sido retirado em um camburão da policia. Essas duas famílias estão sob proteção da Força de Segurança Nacional em Marabá. O conflito se intensificou no final do ano passado.
Leia aqui o restante desta matéria.
Aqui a matéria sobre o assassinato do casal.
Foi divulgado nessa quarta-feira pela Polícia Civil do Estado do Pará os resultados das investigações sobre o assassinato do casal José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, ocorrido em 24 de maio no assentamento agroextrativista Praia Alta Piranheira, em Nova Ipixuna. O mandante do crime, segundo a polícia, foi o fazendeiro pecuarista José Rodrigues Moreira. Os executores, de acordo com a investigação, foram o próprio irmão do mandante, identificado como Lindojonson Silva Rocha Silva, e o comparsa Alberto Lopes do Nascimento.
Foto: Marcelo Lacerda |
A primeira hipótese descartada foi o conflito pela posse de lotes na região. “Ao analisar as acusações feitas em relação a fazendeiros da área, observou-se que não havia mais a disputa pela posse das fazendas na região, em virtude da já haver ocorrido intervenção do Incra há alguns anos”, descreve o inquérito.
Outra hipótese analisada pelos policiais civis foi a atuação do casal na defesa da floresta como motivadora para o crime. “Na análise das informações colhidas, inclusive nas interceptações telefônicas, não foram vislumbradas indícios de envolvimento de pessoas ligadas ao setor madeireiro com a autoria do crime”, aponta o inquérito.
Os fatos apurados pelo delegado apontam que Moreira adquiriu ilegalmente dois lotes de terra dentro do assentamento e tentou à força expulsar os assentados, inclusive com a ajuda da policia de Nova Ipixuna. José Cláudio Ribeiro denunciou a ilegalidade à Comissão Pastoral da Terra e ao Incra, já que a propriedade não poderia ter sido vendida. Moreira teria insistido na expulsão dos assentados e oferecido dinheiro, mas José Cláudio e Maria negavam e tentavam dissuadir os outros assentados de aceitar a venda ilegal.
Nas tentativas de expulsar os assentados, Moreira teria inclusive queimado o barraco de um, enquanto outro teria sido retirado em um camburão da policia. Essas duas famílias estão sob proteção da Força de Segurança Nacional em Marabá. O conflito se intensificou no final do ano passado.
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Aqui a matéria sobre o assassinato do casal.
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