Relação entre Murdoch e Scotland Yard começou há 40 anos

É da BBC a notícia de que as relações entre os jornais de Rudolph Murdoch e a Scotland Yard tiveram início há 40 anos, no caso do Roubo do Trem Pagador - o Caso Biggs.
Documentos recentemente revelados pelo Arquivo Nacional Britânico mostram que em 1970 o editor do tablóide The Sun convenceu a Scotland Yard a fazer um favor ao jornal: comprovar a autenticidade da assinatura e das digitais de Ronald Biggs em uma suposta autobiografia de Biggs - o homem mais procurado da Grã-Bretanha na ocasião.  O texto tinha 77 páginas e havia sido conseguida por um jornal de Murdoch na Austrália, onde Biggs tinha sido visto após fugir na Inglaterra.
A polícia checou os dados e confirmou que as digitais batiam com os registros policiais de Biggs, mas que poderia ter sido usado um carimbo para replicá-las. Já as assinaturas seriam falsificadas, provavelmente por uma mulher, já que as letras tinham "características femininas".
Após dois dias, Virgo passou as conclusões para o editor Larry Lamb - e o jornal passou a ter um furo de reportagem autenticado por ninguém menos que a Scotland Yard.
Quando a notícia foi publicada também no jornal australiano de Murdoch, a polícia local ficou chocada pelo fato de seus colegas britânicos terem "apoiado essa empreitada do jornal e, ajudando um criminoso, terem exposto as duas corporações ao ridículo".
Biggs morou no Brasil por 35 anos.  Seu filho, Michael Biggs, se tornou conhecido no início dos anos 80 ao se tornar um dos integrantes do grupo infantil Balão Mágico.
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