@CartaPotiguar: Em resposta ao pistoleiro que me ameaça


Sem precisar ampliar os detalhes ou os comentários, o texto abaixo de Daniel Menezes, na Carta Potiguar, prova que o modus operandi de Alex Medeiros é o mesmo contra todos os seus inimigos.  Atacou-me usando a paternidade, agora ataca meu xará.   
Agora eu e meus poucos leitores estamos certos quanto à impressão de que Alex, nos últimos dias, tirou o fóco de mim e lançou sobre os companheiros da Carta Potiguar.


Da Carta Potiguar:
Criei a Carta Potiguar, juntamente com o sociólogo e professor David Rego, com o intuito de forjar um ponto de discussão, dentre outros já existentes, sobre os temas que são debatidos no RN.
A fórmula era e sempre foi bem simples: abrir espaço para que pessoas inteligentes e livres escrevessem sobre o que quisesse e da maneira como bem entendessem. Começamos a escrever na Carta Potiguar com a certeza de que o projeto logo seria reconhecido, pois nadaríamos contra a corrente dos salamaleques e puxa-saquismos tão comuns a (pseudo) intelectualidade que se acha formadora de opinião na taba.
A Carta Potiguar incorporou outras cabeças, que se tornaram igualmente importantes para esta revista eletrônica, e rapidamente cresceu. Em 10 meses de existência, já atingimos uma audiência de mais de 100 mil acessos por mês, mais ou menos, de 3 a 4 mil acessos por dia. Isto, é importante lembrar, sem nenhum apoio institucional, tendo que fazer uma “vaquinha” para conseguir pagar o alojamento do site em um provedor. David Rego, pela nossa falta de dinheiro, ainda confeccionou todo o projeto do site da Carta, mesmo nunca tendo produzido nenhum site na vida.
O nosso sucesso e o nosso poder de influência, porém, vêm despertando a ira dos poderosos e dos seus “pistoleiros de aluguel”, que em respeito aos profissionais da área, não chamarei de jornalistas. O fato de alguns professores e alunos universitários suplantarem a grande maioria dos blogs e sites de notícias do estado em 10 meses não é muito fácil de engolir por aqui. Pior. De pessoas que não aceitam ser garotos de recados de ninguém e que não cansam de criticar aquilo que pensam ser incorreto.

O fato de fazermos a crítica daquilo que circunda a esfera pública local, tanto a esquerda como a direita, algo que deveria ser corriqueiro (mas não é!), já gerou um conjunto de ameaças contra a Carta Potiguar. No entanto, como não conseguiram nos amordaçar, passaram agora a me ameaçar com a esperança de que eu pararia com o projeto e a Carta Potiguar respectivamente.
Como não podem com os meus argumentos, tentam atacar a minha pessoa, assim como fizeram com Miguel Nicolelis, que eu venho defendendo nesse espaço. É o que vem fazendo um jornalista nazista e homofóbico ao me mandar recados, dizendo que pode contar de quem sou filho e qual é a história do meu pai, caso eu continue a agredir (o jornalismo em Natal é tão marrom que qualquer crítica é tomada como agressão) “autoridades, a prática jornalista e políticos”.
Ora, esta suposta ameaça não me amedronta. Primeiro porque, meus familiares, amigos e colegas, sabem que não tenho ligação com o meu pai há quase 10 anos. Parei de manter qualquer tipo de contato com aquele que me colocou no mundo em 2003 quando, não suportando mais as coisas que ele vinha fazendo, fui morar com a minha mãe, levando apenas a roupa do corpo. Tive um pequeno contato com o meu pai há cerca de dois anos, voltando, posteriormente, a cessar qualquer interação com o dito cujo.
Então, caro jornalista homofóbico, você não irá conseguir vincular meu nome ao do meu pai e as supostas ameaças não me põe medo. Pelo contrário, só me ajuda a explicitar o que venho fazendo desde que comecei a trabalhar – o meu pai é uma pessoa e tem o seu estilo de vida e eu tenho o meu. Mais. Não me perguntem sobre o paradeiro dele porque não tenho nada a dizer.
Segundo porque levo uma vida modesta condizente com os meus ganhos financeiros (bolsa de doutorado, contrato de professor substituto da universidade federal e consultor de pesquisas eleitorais). Vivo numa casa em Parnamirim e ando num carro popular, ambos financiados. Posso, tranquilamente, abrir tudo.
Já você, jornalista chegado a baixarias como essa, não pode dizer o mesmo. Você vive de extorquir e/ou lamber as botas de políticos influentes e não pensa em momento algum quando tem que assassinar a reputação de quem quer que seja como vem tentando fazer comigo em vão.
Além disso, ao contrário de você, meu caro, não tenho teto de vidro:
Sei como você paga suas contas telefônicas;
Sei como você conseguiu um apartamento de luxo em área nobre da cidade;
Sei dos cargos fantasmas que você arrumou para os seus familiares;
Sei também porque você tem tanto ódio de gays e vive a exalar sua homofobia doentia;
Sei porque você cultiva um verdadeiro nojo pela esquerda;
Sei de sua relação com as drogas durante a juventude, mesmo se fazendo hoje de santo;
Sei para quem você e seu padrinho político foram pedir dinheiro durante a campanha de 2010;
E sei ainda porque sua irmã vive promovendo barracos no seu local de trabalho e lhe chantageando financeiramente.
Terceiro, e para encerrar, a Carta Potiguar não se resume apenas a uma pessoa. Se eu sair, pode ter certeza, ela vai continuar, fazendo em 10 meses o que você não conseguiu produzir em 30 anos de profissão.

Comentários