Vez por outra me espanto com a capacidade de mudança ideológica, por vezes rápida, de certos indíviduos.
Não bastasse Natal ser a terra em que ex-petistas assumiram a prefeitura da cidade ao lado de Micarla de Sousa e executaram uma gestão à direita, transformando tudo em um caos.
Não bastasse isso, há histórias bem interessantes, como do ex-petista e ex-esquerdista que, transformando-se completamente, mudou-se em um representante oficial da extrema direita natalense.
Ou a história do cara que me fez ler Rota 66 aos 17 anos e, pouco depois, se tornou um dos principais jornalistas potiguares que, frequentemente, se posiciona contra os movimentos de Direitos Humanos em geral e faz apologia constante à violência policial. Fiel representante das ações policiais que mataram o menino Juan no Rio, ou provocaram, ao abordar a tiros o ônibus sequestrado na terça-feira, ferimentos graves nos sequestrados.
Espanta-me mudanças tão sérias - e um tanto superficiais ou motivadas por questões não publicáveis - em tão pouco tempo e de forma tão definitiva.
Assusta saber o quanto cada um deve ter sofrido sob a repressão no Regime Militar para, agora, voltar as costas à sua história. Presente em placas, por exemplo, da UFRN, que reproduz Chico Buarque (foto: Rafael Lemos):
Não bastasse Natal ser a terra em que ex-petistas assumiram a prefeitura da cidade ao lado de Micarla de Sousa e executaram uma gestão à direita, transformando tudo em um caos.
Não bastasse isso, há histórias bem interessantes, como do ex-petista e ex-esquerdista que, transformando-se completamente, mudou-se em um representante oficial da extrema direita natalense.
Ou a história do cara que me fez ler Rota 66 aos 17 anos e, pouco depois, se tornou um dos principais jornalistas potiguares que, frequentemente, se posiciona contra os movimentos de Direitos Humanos em geral e faz apologia constante à violência policial. Fiel representante das ações policiais que mataram o menino Juan no Rio, ou provocaram, ao abordar a tiros o ônibus sequestrado na terça-feira, ferimentos graves nos sequestrados.
Espanta-me mudanças tão sérias - e um tanto superficiais ou motivadas por questões não publicáveis - em tão pouco tempo e de forma tão definitiva.
Assusta saber o quanto cada um deve ter sofrido sob a repressão no Regime Militar para, agora, voltar as costas à sua história. Presente em placas, por exemplo, da UFRN, que reproduz Chico Buarque (foto: Rafael Lemos):
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