#ForaAnadeHollanda: Alvo de protestos, Ministra da Cultura virá ao RN na próxima semana

Do Portal No Minuto

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, confirmou que estará no Rio Grande do Norte na próxima sexta-feira (26) e no sábado (27), para visitar as obras do Teatro Municipal de Parnamirim, o campus do IFRN da Avenida Rio Branco e o Instituto Câmara Cascudo.


A agenda da ministra começará pela ida a Parnamirim. A obra do Teatro Municipal, orçada em R$ 5,2 milhões, recebeu recursos do Programa Mais Cultura do Minc e será custeada pelo governo federal. A ordem de serviço foi assinada no último dia 8 pelo prefeito Maurício Marques (PDT), em solenidade que contou com a presença da deputada federal Fátima Bezerra (PT), presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara.
A previsão é que a obra seja concluída em 180 dias. O teatro terá dois andares, com capacidade para 500 pessoas e será adaptado para projeção de filme. O convite para que a ministra visitasse a obra foi feito pela deputada Fátima Bezerra. Essa será a primeira vez que Ana de Hollanda virá ao Rio Grande do Norte.
Depois de Parnamirim, a ministra vai ao campus da Avenida Rio Branco do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN), unidade pioneira no país em ações voltadas para a área da Cultura.
Na manhã do dia 27 (sábado), Ana de Hollanda será recebida por familiares do folclorista potiguar Luiz da Câmara Cascudo, no instituto homônimo que reúne o acervo do escritor. A ministra termina a visita a Natal no Teatro Municipal Sandoval Wanderley, quando conhecerá o projeto de revitalização para o espaço, fechado há mais de dois anos.
Protestos A ministra Ana de Hollanda tem sido alvo de protestos do setor cultural desde que assumiu o Minc. Artistas e produtores têm reclamado do que chamam de “ruptura” da atual gestão da pasta com a administração anterior do ex-ministro Juca Ferreira.

Ana de Hollanda cancelou 11 convênios, no valor total de R$ 12 milhões, assinados na gestão de Juca Ferreira no Ministério da Cultura. O cancelamento provocou um racha no setor. De acordo com o secretário executivo do Minc, Vitor Ortiz, não houve “conotação política” nos cancelamentos.
Vitor explicou que dos mais de 200 convênios celebrados, somente 11 foram cancelados. Ele retrucou a acusação de que a gestão de Ana de Hollanda seria de “descontinuidade”. “Se fosse governo de descontinuidade, teríamos cancelado a metade ou todos”, diz. “Todos os que foram cancelados o foram por motivos administrativos, técnicos ou jurídicos. O proponente pode ter acesso ao parecer. Antes de serem enviados para pagamentos, os projetos passam por essas avaliações e pela Advocacia Geral da União (AGU), e nem a ministra nem ninguém pode mandar pagar antes disso”, afirmou.

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