#ForaMicarla: Cachês não pagos e presidente da Funarte em férias

Em duas notas, Sérgio Vilarr fala sobre cachês atrasos e a situação do presidente da Funcarte, Roberto Lima, que entrou em férias.

Dos atrasos e mais atrasos de cachês

Artistas participantes do Forraço ainda esperam cachês. E pra mim ficou claro após a declaração de Roberto Lima ao DN: não adianta competência ou boa vontade na gestão da Funcarte. Músicos subiram no palco com o empenho firmado. Roberto Lima fez tudo “nos conformes”. Estava tudo adiantado para o pagamento sair dentro do prazo. Mas a prefeitura está falida e o presidente da Funcarte começou a ver que o buraco é mais embaixo. Sem dinheiro, a Seplam segurou a grana e fez o presida ameaçar deixar o cargo.
Meu sonho era um boicote dos artistas às contratações municipais. Infelizmente a sedução e precisão do dinheiro fala mais grosso. E mesmo sabendo do atraso no pagamento ou do possível cancelamento do empenho (vide matéria mais abaixo do Artes e Traquinagens), se submetem aos shows patrocinados pela prefeitura. O Natal em Natal vem aí, com um sem número de fornecedores emputecidos pelos consequentes atrasos. Imagine se houvesse exigência dos artistas locais pelo dinheiro adiantado?

Pasmem: Roberto Lima tirou férias

Depois de postar abaixo o problema enfrentado pelo presidente da Funcarte com o atraso no pagamento dos cachês do Forraço, recebo a notícia de que Roberto Lima entrou de férias hoje. Vale lembrar, sua gestão não completou seis meses. Coincidência ou não, neste momento, além do Forraço, a Funcarte ainda assiste o protesto dos maestros das bandas de carnaval, que anunciaram novo apitaço em frente ao órgão essa semana.
E um adendo: na matéria publicada com exclusividade neste blog, Roberto Lima disse que ligou pra prefeita (que estava no Rio de Janeiro) e se o pagamento do Forraço não saísse, segundo ele, não daria mais. Qual a leitura possível? O fim dessas férias provavelmente está nas mãos da prefeita Micarla em liberar a ordem bancária de R$ 917 mil referente ao São João e o Carnaval. Caso contrário, essas férias seriam o início do pedido de demissão de Roberto Lima.
Moral da história: Trabalhar corretamente no município obriga a tirar férias forçadas em menos de seis meses de gestão como forma simbólica e sutil de ameaça de demissão.

E a situação é ainda mais desconfortável e difícil de ser explicada quando se queimou R$ 250 mil diante do trono.

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