Meninos, eu vi

Por Fábio DeSilva
Do Diário do Tempo

Constrangimento foi a palavra dessa noite (durante a exibição do filme de Walter Carvalho no TCP, com a presença do autor, relatado em post mais abaixo), de todos os lados, mas principalmente por parte do público e do convidado.

Isso só mostra o descaso com que o audiovisual potiguar é tratado em terras sucupirais. Que nos sirva de lição e alerta, pois, para termos um setor organizado e competitivo, jamais podemos deixar furos como estes.

Ponto positivo para o Walter Carvalho que ficou conversando com o público em total respeito aos ali presentes e se colocou à disposição para a restauração do filme Boi de Prata de Augusto Ribeiro Jr. Vale também ressaltar a atitude de Mary Land Britto, cineasta local que num ato de extrema generosidade, sem ter a responsabilidade pelo evento, colocou a cara a tapa e foi tentar resolver o aparentemente irresolvível evitando que o Walter fosse embora.

Quanto à FJA, fica o recado: respeito, respeito ao cinema e ao que se pretende fazer da sétima arte em terras de Poti, começa em casa.

E tenho dito!

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