PiG (*) instiga militares ao Golpe. Qual a novidade ?

Do Conversa Afiada:








Saiu na primeira pág. da Folha (**):


“Dilma faz reunião para tranqulizar (sic) militares”


Lá dentro, na pág. A8, sabe-se que a autora da “reportagem” é Eliane Catanhêde, arrolada entre as viúvas de Johnbim.


E que a Catanhêde elegeu o general Augusto Heleno  “porta-voz informal do Exército”.


O general Augusto Heleno revela-se um “provocador de pijama”.


Clique aqui para ler sobre a sua aposentadoria.

Segundo a viúva Catanhêde, o general de pijama “mandou um recado” ao Celso Amorim: as Forças Armadas são apolíticas (como se viu em 1964 …) e não querem saber de “comprometimento ideológico”.


(Como se o Johnbim fosse “apolítico” …)


O que o general de pijama, fonte da Catanhêde, talvez não saiba é que o chanceler e ministro da Defesa Celso Amorim tem mais serviços prestados à Pátria do que ele somado a todos os Comandantes das Forças Armadas.


Toda a suposta “crise militar”, com a escolha de Celso Amorim, é lorota sem fonte identificada.


O Estadão chega ao delírio galático. 


Diz que a Dilma disse, no encontro com os comandantes para tratar da nomeação de Amorim – clique aqui para ler “O que a Dilma disse e o que a Folha (*) disse que a Dilma disse” – que Amorim não vai rever a Lei da Anistia.


Como se o Ministro da Defesa substituísse o Legislativo.


Ou pudesse rever a decisão irrecorrível da Corte de Direitos Humanos da OEA, onde a Lei da Anistia brasileira foi fragorosamente derrotada, apesar da brilhante defesa de Sepúlveda Pertence. 


O PiG (*) decidiu voltar ao labirinto do Golpe.


À porta dos quartéis.


O que dá uma idéia de como era perigoso manter Nelson Johnbim no Ministério da Defesa.


(Clique aqui para ler – “a decisão foi política; Johnbim queria ser o Pinochet”.)


Johnbim podia ser o Amaury Kruel da Dilma.


(O comandante muy amigo que trai na 25ª. hora.)


O Golpe militar é a ultima ratio do PiG (*) e seus megafones no  Congresso.


Clique aqui para ler sobre o Golpe a ser desfechado a partir da televisão, segundo o depoimento de Rodrigo Viana e a decisão da Globo de levar Celso Amorim para o paredão.


São a mesma Globo e o mesmo diretor de jornalismo, Ali Kamel, que deram o Golpe na eleição de 2006 –clique aqui para ler “O primeiro golpe já houve; falta o segundo”.


E o Paulo Bernardo não quer a Ley de Medios …


Em tempo: segundo amiga navegante baiana, o que a presidenta fez na reunião desta sexta-feira com os comandantes miltares foi o que se chama de “chamar na chincha”. Expressão dicionarizada em “Dicionário de Expressões Populares da Lingua Portuguesa”, de João Gomes da Silveira, Editora Martins Fontes, pág. 148.




Paulo Henrique Amorim




(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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