O deputado estadual Gilson Moura (PV) passou uma semana se escondendo da imprensa, desde o estou da Operação Pecado Capital, envolvendo seu pupilo, o advogado Rychardson de Macedo Bernardo, líder da “organização criminosa” que, segundo denúncia do Ministério Público, teria desviado R$ 12 milhões do Ipem.
Gilson indicou Rychardson para o cargo, onde permaneceu de 2007 a fevereiro de 2010, até ser exonerado pela ex-governadora Wilma de Faria (PSB). Depois da exoneração, Rychardson voltou a trabalhar no gabinete de Gilson como assessor parlamentar, entre julho e dezembro de 2010.
Na petição do Ministério Público, Gilson é citado na transcrição da conversa telefônica entre Rychardson e o advogado Daniel Vale, ex-diretor jurídico do Ipem, como responsável pela indicação de 53 funcionários fantasmas do órgão. A nomeação de funcionários que recebiam sem trabalhar era uma das formas de atuação da “organização”.
Nesta terça-feira (20), finalmente, Gilson Moura rompeu o silêncio sobre o caso. Mas, ao contrário do que se esperava, não foi numa entrevista coletiva à imprensa, onde seria questionado sem ser blindado. O deputado escolheu o “blog amigo” da jornalista Thaisa Galvão.
Quando o caso veio à tona, Thaisa se apressou em dizer que Gilson havia rompido relações políticas com Rychardson há mais de um ano, o que foi desmentido pela revelação da Assembleia Legislativa de que o ex-diretor do Ipem trabalho no gabinete do deputado até dezembro de 2010.
Na entrevista combinada, Thaisa finge que questiona e Gilson finge que está falando a verdade. Esse joguinho fica evidente no final da entrevista quando, num ato falho, Thaisa transcreveu uma pergunta que Gilson fez a si próprio.
(versão original do post de Thaísa - que já corrigiu - trazia o trecho conforme republico abaixo)
Thaisa Galvão – Você acha que ele tinha condição de construir o patrimônio que construiu?
Gilson Moura – Durante a semana que você faltou às sessões da Assembleia, você permaneceu em Natal?
Gilson Moura – Estava. Fazendo, inclusive, algumas articulações políticas.
Gilson indicou Rychardson para o cargo, onde permaneceu de 2007 a fevereiro de 2010, até ser exonerado pela ex-governadora Wilma de Faria (PSB). Depois da exoneração, Rychardson voltou a trabalhar no gabinete de Gilson como assessor parlamentar, entre julho e dezembro de 2010.
Na petição do Ministério Público, Gilson é citado na transcrição da conversa telefônica entre Rychardson e o advogado Daniel Vale, ex-diretor jurídico do Ipem, como responsável pela indicação de 53 funcionários fantasmas do órgão. A nomeação de funcionários que recebiam sem trabalhar era uma das formas de atuação da “organização”.
Nesta terça-feira (20), finalmente, Gilson Moura rompeu o silêncio sobre o caso. Mas, ao contrário do que se esperava, não foi numa entrevista coletiva à imprensa, onde seria questionado sem ser blindado. O deputado escolheu o “blog amigo” da jornalista Thaisa Galvão.
Quando o caso veio à tona, Thaisa se apressou em dizer que Gilson havia rompido relações políticas com Rychardson há mais de um ano, o que foi desmentido pela revelação da Assembleia Legislativa de que o ex-diretor do Ipem trabalho no gabinete do deputado até dezembro de 2010.
Na entrevista combinada, Thaisa finge que questiona e Gilson finge que está falando a verdade. Esse joguinho fica evidente no final da entrevista quando, num ato falho, Thaisa transcreveu uma pergunta que Gilson fez a si próprio.
(versão original do post de Thaísa - que já corrigiu - trazia o trecho conforme republico abaixo)
Thaisa Galvão – Você acha que ele tinha condição de construir o patrimônio que construiu?
Gilson Moura – Durante a semana que você faltou às sessões da Assembleia, você permaneceu em Natal?
Gilson Moura – Estava. Fazendo, inclusive, algumas articulações políticas.
Comentários