#ForaMicarla: Circo Grock e Parque da Cidade, o início do fim


Hoje fui com Alice e Kênia (e uma prima) ao Circo Grock. O espetáculo começava às 17h30 e nos fez rir e ser feliz como sempre Espaguete e Ferrugem são capazes.

No caminho passamos por um apagado monumento e um Parque da Cidade pouco movimentado. Kênia fez um comentário de que a cidade engoliu corda quando Micarla fechou o parque e o memorial da cidade que ficava no mirante. Não fizemos um protesto sequer.

Acho que boa parte da inércia se devia ao fato de que a prefeita ainda gozava de boa fama em início de mandato.

Os exemplos de má gestão e erros políticos estavam patentes já ali. Fazia quinze dias que a gestão borboleta havia começado e tentei levar meus sobrinhos para conhecer o mirante do Parque da Cidade. Eles passavam férias aqui. Eu mesmo não conhecia. Ao chegar ao Parque, descobrimos que a prefeita tinha dado ordem de fechar. Continua na mesma situação até hoje.

Mas, como eu disse, fui ao Circo Grock. Um centro cultural primoroso, com escola de circo e um ponto de cultura. E me lembrei que o início da gestão borboleta, quando removeu o Circo de Candelária, também manifestaria o desastre que se impôs à cultura.  A prefeitura confiscou seus equipamentos, rasgou uma lona. Até o ministério da Cultura, à época gerido pelo PV da prefeita, interveio na questão. Dias depois o circo foi relocado no fim do prolongamento da Prudente de Moraes, onde continua.

O espaço em Candelária de onde o Grock foi tirado sob argumento de ser uma área verde do bairro ainda tem lá a mesma aparência abandonada.

Somente quem se esforçava muito não via que já ali, nos primeiros momentos, Micarla já dizia a que veio: destruir Natal e apagar sua cultura e história. O Beco da Lama é seu caso mais recente.

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