O esclarecimento feito pelo médico da prefeita Micarla de Sousa (PV) confirma quando foi dita a mentira pela borboleta e sua equipe médica: o problema de saúde da prefeita, como todos suspeitávamos, sempre foi subdimensionado nas notas oficiais.
No entanto, continua certo que a prefeita floreou seu testemunho, exagerando nas cores e, por que não?, mentindo mesmo.
Do Portal No Minuto
O cardiologista que atende à prefeita Micarla de Sousa (PV), Itamar Ribeiro, confirmou que, no dia 8 de dezembro de 2010, a gestora natalense sofreu uma "isquemia cerebral transitória", ou "ataque isquêmico transitório" (AIT), provocada por um "buraquinho no coração" - em linguagem técnica, um "forame oval patente", pequena comunicação interatrial, que permite a passagem do sangue do átrio esquerdo para o átrio direito, resultando na migração de micro bolhas para o cérebro.
"Ela teve uma perda transitória de forças, que não deixou sequelas. Deu e passou", relatou o médico. Ele esclareceu que a isquemia cerebral não é o mesmo que um AVC (acidente vascular cerebral) e relatou que, mesmo não tendo presenciado o episódio, o que acometeu a prefeita foi, de fato, um AIT.
O médico explicou que, para fechar o "buraquinho no coração", a prefeita se submeteu a uma cirurgia, no dia 13 de janeiro deste ano, para colocação de uma prótese pela equipe do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
"Ela evoluiu bem, mas, mais recentemente, teve uma arritmia cardíaca. Foi quando ela chegou a mim. Nós [a equipe do Incor Natal] a tratamos. Ela foi internada, tratada adequadamente com medicação na veia e monitorada. Realmente, ela chegou a ir para a UTI, mas só por precaução", narrou o médico, segundo quem o tempo de permanência da prefeita no hospital, dessa vez, foi de dois dias.
O cardiologista disse, ainda, que uma arritmia é diferente de uma parada cardíaca. "A parada cardíaca pode ser decorrente da arritmia, mas o que ela [a prefeita] teve foi uma arritmia ventricular, teve sintomas decorrentes disso, não uma parada cardíaca", contou.
O senador e médico cardiologista Paulo Davim (PV) também confirmou que
a prefeita Micarla de Sousa teve um AIT, não um AVC, como a gestora
relatou em vídeo ao participar do encontro de mulheres evangélicas,
promovido pela Igreja Batista da Lagoinha, em Belho Horizonte (MG).
Davim sublinhou que não acompanhou Micarla neste caso, mas conversou com a equipe médica do Hospital Sírio Libanês, que diagnosticou o problema da comunicação interatrial. O médico cardiologista e senador esclareceu ainda que, desta vez, a prefeita não havia passado pela UTI.
No referido vídeo, com duração de 30 minutos, a prefeita afirmou ter sofrido um AVC, que a teria levado para a UTI e provocado a perda dos movimentos das pernas e do braço direito e a deixado sem a fala. Ela disse ter temido que sua saúde estivesse sendo atacada pelo "inferno".
Em outro trecho do testemunho em que narra como se deu sua conversão à religião evangélica, Micarla revelou que seu coração "resolveu parar" 15 dias antes da data do show da banda Diante do Trono em Natal. O evento foi realizado no dia 16 de julho. No dia 18 de junho, quase um mês antes, a prefeita teve um quadro de arritmia cardíaca, relatada pelo médico dela, Itamar Ribeiro, tendo ficado internada no Hospital Promater, durante dois dias, onde foi tratada e monitorada pela equipe do Incor Natal.
No entanto, continua certo que a prefeita floreou seu testemunho, exagerando nas cores e, por que não?, mentindo mesmo.
Do Portal No Minuto
O cardiologista que atende à prefeita Micarla de Sousa (PV), Itamar Ribeiro, confirmou que, no dia 8 de dezembro de 2010, a gestora natalense sofreu uma "isquemia cerebral transitória", ou "ataque isquêmico transitório" (AIT), provocada por um "buraquinho no coração" - em linguagem técnica, um "forame oval patente", pequena comunicação interatrial, que permite a passagem do sangue do átrio esquerdo para o átrio direito, resultando na migração de micro bolhas para o cérebro.
"Ela teve uma perda transitória de forças, que não deixou sequelas. Deu e passou", relatou o médico. Ele esclareceu que a isquemia cerebral não é o mesmo que um AVC (acidente vascular cerebral) e relatou que, mesmo não tendo presenciado o episódio, o que acometeu a prefeita foi, de fato, um AIT.
O médico explicou que, para fechar o "buraquinho no coração", a prefeita se submeteu a uma cirurgia, no dia 13 de janeiro deste ano, para colocação de uma prótese pela equipe do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
"Ela evoluiu bem, mas, mais recentemente, teve uma arritmia cardíaca. Foi quando ela chegou a mim. Nós [a equipe do Incor Natal] a tratamos. Ela foi internada, tratada adequadamente com medicação na veia e monitorada. Realmente, ela chegou a ir para a UTI, mas só por precaução", narrou o médico, segundo quem o tempo de permanência da prefeita no hospital, dessa vez, foi de dois dias.
O cardiologista disse, ainda, que uma arritmia é diferente de uma parada cardíaca. "A parada cardíaca pode ser decorrente da arritmia, mas o que ela [a prefeita] teve foi uma arritmia ventricular, teve sintomas decorrentes disso, não uma parada cardíaca", contou.
Davim sublinhou que não acompanhou Micarla neste caso, mas conversou com a equipe médica do Hospital Sírio Libanês, que diagnosticou o problema da comunicação interatrial. O médico cardiologista e senador esclareceu ainda que, desta vez, a prefeita não havia passado pela UTI.
No referido vídeo, com duração de 30 minutos, a prefeita afirmou ter sofrido um AVC, que a teria levado para a UTI e provocado a perda dos movimentos das pernas e do braço direito e a deixado sem a fala. Ela disse ter temido que sua saúde estivesse sendo atacada pelo "inferno".
Em outro trecho do testemunho em que narra como se deu sua conversão à religião evangélica, Micarla revelou que seu coração "resolveu parar" 15 dias antes da data do show da banda Diante do Trono em Natal. O evento foi realizado no dia 16 de julho. No dia 18 de junho, quase um mês antes, a prefeita teve um quadro de arritmia cardíaca, relatada pelo médico dela, Itamar Ribeiro, tendo ficado internada no Hospital Promater, durante dois dias, onde foi tratada e monitorada pela equipe do Incor Natal.
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