Cocoricó: Tolerância e solidariedade não aprendidas por alguns dos presentes ao show

Esta noite levamos Alice para o Paiol, digo, para o Teatro Riachuelo.  Ela, como as centenas de crianças que lá estavam, é louca pelo Júlio e a turma do Cocoricó.  O espetáculo é primoroso, com coreografias muito boas, as fantasias são perfeitas.  Problema, para mim, somente o som baixo para quem estava no balcão nobre e o gestual muito carregado dos personagens.  Senti falta também de Astolfo cantando - Alice ama Astolfinho.
O tema do show era Tolerância e Solidariedade.  Muito adequado para os nossos dias.
A noite foi impecável. Até que...
Até que na saída nós encontramos com uma amiga que levara o filhinho com pouco mais de dois anos.  Ela está grávida novamente.  Sentada na parte de baixo do teatro, teve de se levantar algumas vezes como faz qualquer um que está com uma criança.  Vanessa, nossa amiga, chorava porque um homem, desses tipo Rômulo Lemos, achou-se no direito de ser grosseiro com ela e desrespeitá-la na sua condição feminina e de mãe - que precisava cuidar de um bebê num braço e outro na barriga.  "Eles sempre fazem isso quando vêem uma mulher sozinha", desabafou Vanessa.
Uma pena que nós não tivéssemos visto este homem.  A foto dele estamparia este post, de modo que Júlio, Caco, Lola, Lilica, Zazá e Alípio não estariam, de novo, misturados com o seu machismo e desrespeito.
E o tema do show era Tolerância e Solidariedade.

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