#ForaMicarla: CEI ouve Funcarte e artistas




A CEI dos Contratos deu seguimento aos trabalhos iniciados no mês passado e colheu os depoimentos de gestores da Capitania das Artes e representantes de associações de quadrilhas juninas e escolas de samba. A sessão, realizada na manhã de ontem, teve como foco o pagamento a funcionários e artistas prestadores de serviço à Fundação Capitania das Artes desde 2009 até agora. Foram ouvidos os ex-presidentes César Revoredo e Rodrigues Neto, além do atual Roberto Lima.
O primeiro a depor foi o ex-presidente da Funcarte, Cesar Revoredo. Ele foi interrogado primeiramente acerca do pagamento, realizado em 2009, de 85 funcionários terceirizados da Funcarte através de uma conta em nome de um motorista do órgão. O assunto foi amplamente divulgado à época. Revoredo disse que o método "não foi correto, mas também não foi criminoso". Ele assumiu a responsabilidade pelo procedimento, justificado pelo "travamento" da forma comum de pagar os terceirizados. "A Controladoria havia modificado o método e os funcionários estavam sem receber", disse.

Logo em seguida, o presidente da Liga Independente das Quadrilhas Juninas, Humberto Florêncio, explicou como se dava a escolha das quadrilhas e arraiás de rua beneficiados com dinheiro público. Os vereadores disseram ter denúncias de direcionamento para grupos simpáticos à administração municipal. Humberto negou a influência, embora tenha dito que em 2011 houve um pedido da secretária de Políticas para Mulheres, Rosy de Souza, para a realização de um convênio na Secretaria Municipal de Turismo.

Rodrigues Neto e Roberto Lima foram ouvidos principalmente sobre o pagamento de artistas que participaram dos festejos populares. Há denúncias de que algumas quadrilhas juninas e grupos de festejos não foram pagos. Os gestores negaram falta de pagamento, com exceção dos prêmios de 2011, afetados por cortes no orçamento.

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