#ForaMicarla: Coincidência ou pintamos um alvo sobre nós?

Algumas coisas que acontecem são pura coincidência.  Mas quando uma série de coincidências acontece muito perto, a gente pode desconfiar.
Eu desconfio por natureza.  E nessa desconfiança três fatos ocorridos esta semana chamaram a atenção.
Todos sabem que realizamos na última quinta-feira (06.10) o debate sobre Corrupção e controle social, na livraria Siciliano do Midway Mall.  Participaram do bate-papo, que reuniu mais de 50 pessoas e teve transmissão pela twitcam, o promotor do patrimônio público Emanuel Dayan, o chefe do escritório da Controladoria Geral da União, Moacir Oliveira, e o cientista político e professor da UFRN, Antônio Spinelli.

Antes do início do evento, esteve entre nós um fotógrafo fazendo diversas fotos.  Achei que era alguém ligado à CGU, até que a assistente do Moacir nos perguntou se o fotógrafo havia sido levado por nós.  Nem pelo #BlogProgRN, nem pelo Diálogos Criativos, nem pela CGU.  Descobrimos que o fotógrafo, até agora desconhecido, procurou a assessoria da Siciliano pedindo autorização para cobrir nosso evento.  Suas fotos não estão disponíveis ainda na Internet.  E nenhum de nós o conhece.
Isoladamente, o fato já chamaria a atenção.  Aliado a isso, relatos deram conta de que havia um rapaz ao telefone no café Genot, antes de começarmos o nosso debate.  A coincidência é que o mesmo rapaz foi visto com a mesma atitude, ao telefone, nas três últimas vezes que nos reunimos na Siciliano.  Coincidência?
No dia seguinte, uma jovem estudante universitária ligada ao movimento #ForaMicarla, de quem preservarei a identidade por enquanto, relatou que, pouco antes de me encontrar para almoçar na sexta-feira, recebeu um telefonema de alguém que queria falar com "Micarla".  Perguntou inclusive se ela era amiga de Micarla.
Coincidência ou será que pintamos um alvo sobre nós?

Comentários

Rogério Melo disse…
É a microfísica do poder...