Na Folha de São Paulo
Uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu o afastamento temporário do prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), e determinou seu retorno imediato à administração. A Câmara ainda pode recorrer.
A prefeitura estava sendo ocupada desde o último dia 21 pelo presidente da Câmara Municipal, Pedro Serafim (PDT), que ficaria no cargo até a conclusão de uma investigação contra Vilagra. Segundo Serafim, o retorno de Vilagra ao cargo só deve ser oficializado na semana que vem, após a decisão ser publicada no "Diário Oficial".
A Justiça aceitou o pedido do petista para interromper o afastamento, mas manteve a comissão processante na Câmara Municipal que investiga sua suposta participação num esquema de corrupção.
Para o desembargador Rubens Rihl, o afastamento de um prefeito enquanto for investigado só deve ocorrer quando houver "demonstração inequívoca" de que ele dificulta a coleta de provas.
Segundo Rihl, não foram apresentados indícios de que Vilagra tenha adotado manobras para "embaraçar" as investigações -e por isso a medida ainda não se justifica.
Vilagra foi denunciado pelo Ministério Público sob acusação de formação de quadrilha e corrupção passiva. Ele nega e afirmou que já apresentou defesa à Justiça.
Uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu o afastamento temporário do prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), e determinou seu retorno imediato à administração. A Câmara ainda pode recorrer.
A prefeitura estava sendo ocupada desde o último dia 21 pelo presidente da Câmara Municipal, Pedro Serafim (PDT), que ficaria no cargo até a conclusão de uma investigação contra Vilagra. Segundo Serafim, o retorno de Vilagra ao cargo só deve ser oficializado na semana que vem, após a decisão ser publicada no "Diário Oficial".
A Justiça aceitou o pedido do petista para interromper o afastamento, mas manteve a comissão processante na Câmara Municipal que investiga sua suposta participação num esquema de corrupção.
Para o desembargador Rubens Rihl, o afastamento de um prefeito enquanto for investigado só deve ocorrer quando houver "demonstração inequívoca" de que ele dificulta a coleta de provas.
Segundo Rihl, não foram apresentados indícios de que Vilagra tenha adotado manobras para "embaraçar" as investigações -e por isso a medida ainda não se justifica.
Vilagra foi denunciado pelo Ministério Público sob acusação de formação de quadrilha e corrupção passiva. Ele nega e afirmou que já apresentou defesa à Justiça.
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