#OccupyWallStreet: Nos EUA, polícia dispersa manifestantes e prende 78


Na "terra da liberdade", a violência contra os manifestantes foi desabrida, como mostra o vídeo abaixo, já publicado neste blog.  Agora, três acampamentos foram dispersados.  No maior ícone da democracia ocidental, é proibido protestar.
Curioso como a Folha de São Paulo mantém uma cobertura diária sobre o #OccupyWallStreet, mas levou dez dias para falar sobre o #OcupaSaoPaulo e mais tempo ainda sobre o #OcupaRio.  Além do que, raramente fala de novo sobre os movimentos no Brasil.  Protesto, no Brasil, para virar notícia, somente aqueles que o próprio jornal convocar.  Com direito a vassouradas.  Talvez por assumir essas vassouras tenha varrido 40 empregos de jornalistas na semana passada.


Ao menos 78 manifestantes foram presos e quatro acampamentos do movimento "Ocupe Wall Street" encerrados após ações da polícia americana no fim de semana.
A polícia dos EUA começou no sábado a tentar desmontar tendas em diversos Estados americanos alegando falta de segurança e de higiene.
As ações acontecem logo após um manifestante ter sido assassinado a tiros em uma briga no acampamento de Oakland (Califórnia), um veterano de guerra ter cometido suicídio em uma tenda em Vermont e um homem ter sido achado morto, sem ferimentos, no acampamento de Salt Lake City (Utah).
Em St. Louis (Missouri), 27 manifestantes foram algemados enquanto gritavam: "Nosso amor pela liberdade é mais forte que a sua prisão".
Outras 19 prisões ocorreram na desocupação do acampamento em um parque no centro de Salt Lake City e mais 17 no núcleo de Denver (Colorado).
Em Portland (Oregon), ao menos 15 pessoas foram presas após confrontos. Os manifestantes resistiram a uma primeira investida policial no sábado, mas cederam ontem.
A situação em Oakland era indefinida na noite de ontem.
O "Ocupe Wall Street" começou em setembro, em Nova York, para protestar contra abusos do sistema financeiro e se espalhou por diversas cidades e países.

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