Operação Sinal Fechado: MP pede conversão de prisões temporárias em preventivas

 Da Tribuna do Norte

O Ministério Público Estadual pediu no início da tarde desta sexta-feira (2) que as dez pessoas presas temporariamente na operação Sinal Fechado tenham suas prisões convertidas em preventivas. Esses presos deveriam ser soltos nesta sábado (3), quando expira o prazo das prisões temporárias. A petição dos promotores ainda não foi avaliada pela juíza da 6ª vara Criminal de Natal, Emanuella Cristina Pereira Fernandes.

A magistrada já está com os autos em mãos e deverá decidir ainda na tarde desta sexta se acata ou não o pedido dos promotores. Caso as prisões temporárias sejam convertidas em preventivas, encerra-se o prazo legal para soltura dos presos e eles terão que aguardar novas decisões judiciais.

Outra consequência, caso a juíza acate o pedido do MP, é que a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela soltura do suplente de senador João Faustino Ferreira Neto perde valor e ele, que está internado na Casa de Saúde São Lucas desde o sábado (26), continuaria na condição de preso.Mas caso a juíza Emanuella Cristina Pereira não concorde com a petição, os advogados de defesa dos presos temporários passarão a estudar a possibilidade de seus clientes também serem beneficiados com a decisão que favoreceu João Faustino.

Além de João Faustino, estão presos temporariamente: Nilton José Meira, Flávio Ganen Rillo, Carlos Theodorico de Carvalho Bezerra, José Gilmar de Carvalho Lopes, Edson Cézar Cavalcante Silva, Marco Aurélio Doninelli Fernandes, Caio Biagio Zuliani, Fabiano Lindemberg Santos Romeiro e Marcus Vinícius Saldanha Procópio. Todos - menos Faustino - estão detidos no quartel do Comando Geral da Polícia Militar.

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