Entrevista: Perguntas encaminhadas aos pastores Antonio Targino e Edson Vicente

Encaminhei o e-mail abaixo, com pedido de entrevista, ao presidente da Convenção Batista Norte-riograndense, Antônio Targino, e a Edson Vicente, pastor da Primeira Igreja Batista de Natal.

Caros pastores,

Como vocês devem saber, meu nome é Daniel Dantas Lemos, jornalista, blogueiro, militante e membro da Igreja Batista Viva. Tenho publicado no blog De olho no discurso (http://blogdodanieldantas.blogspot.com) posicionamento sobre os fatos relacionados ao processo de venda do prédio onde funcionou o Colégio Americano Batista.

Inicialmente iria encaminhar estas perguntas apenas para o pastor Antonio Targino, mas em virtude do que falou o pastor Edson Vicente a meu respeito no forum http://vigiai.net/news.php?readmore=11375#.Tw4YEfa4S3o.twitter, encaminho para ambos.

Sintam-se à vontade, portanto, para responder ou não às perguntas. Informo que elas estão publicadas, de imediato, no blog, aguardando o seu posicionamento.



1) Se a assembléia em Mossoró aprovou a venda do prédio onde funcionou o Colégio Americano Batista, no Barro Vermelho, e a delegação para que a direção da convenção fizesse o negócio, por que a Convenção Batista Norte-riograndense convocou a assembléia extraordinária da semana passada?


2) A ata da reunião em Mossoró, que está datada de 2 de abril mesmo com a assembléia tendo ocorrido em maio, diz o seguinte:
A sessão é aprovada por mais trinta minutos. O Presidente Pr. Antônio de Araújo Targino dá uma palavra aos convencionais sobre a proposta do Conselho as CBNR para alienação de bens: após explicações sobre a necessidade da venda da propriedade do Colégio Americano Batista com o objetivo de construção da nova sede da Convenção do Seminário Batista. É apresentado um vídeo para os irmãos com planta do novo projeto da convenção. A proposta é colocada em discussão para o plenário. A Assembléia é prorrogada por mais 20 minutos. A assembléia é prorrogada por mais 20 minutos. A assembléia é prorrogada por mais 10 minutos. A proposta foi posta em votação com 137 mensageiros presentes no plenário. Oração feita antes pelo irmão Aurimar Alves. Posto em votação a proposta foi aprovada com o seguinte resultado: 105 (cento e cinco) votos a favor, contrários 18 (dezoitos), 02 (duas) abstenções. Que fique registrado os nomes dos contrários a esta proposta que são: Pr. Joaquim Pinto de Mesquita Neto, Alderi Gondim Fernandes, Maria da Conceição, Kezia Ventura de Oliveira, Paulo Roberto Estevam, Elenilza Batista, Jerferson Gomes Penha. É lida a ordem do dia da próxima sessão pela secretária. Encerra-se a sessão. Eu, secretária, redigi esta ataque dato e assino junto com o presidente após aprovada. Leiliane Paiva Acioli do Nascimento. Secretária
Ou seja: nela não está registrada a delegação para que a direção da Convenção efetive o negócio. Além disso, fica claro que o assunto entrou em discussão no fim de uma sessão do último dia de convenção, com a presença de cerca de 55% dos mensageiros em plenário. Também está claro que há um problema na contagem dos presentes x votos. Foram esses os motivos que levaram a Record Engenharia a solicitar uma nova assembléia?

3) A interpretação que considero mais plausível para o artigo 30 do estatuto da convenção é de que ele prevê maioria qualificada no caso de votação para alienação de patrimônio, motivo pelo qual nos reunimos, segundo o edital de convocação, na quinta-feira passada. Se não é essa a interpretação, por que a mesa não respondeu a questão de ordem interposta durante o processo de votação a esse respeito? E por que o presidente não proclamou o resultado ao fim da assembléia?


4) Qual o motivo para o edital de convocação para a assembléia de quinta-feira (5) ter sido tirado do ar?


5) Se existe um projeto alternativo para o uso do espaço no Barro Vermelho, por que ele sequer foi considerado pela Convenção, inclusive para discutir sua viabilidade?

Comentários

Lael disse…
Caro Daniel,
suas perguntas suscitam o necessário debate em alto nível e com a devida maturidade dos responsáveis.
Eu e muitos outros irmãos (somente na assembléia passada foram 115), aguardamos as devidas respostas.
É uma atitude de respeito à opinião pública.