Escândalo entre os batistas: Eu, o "jornalista"

Mais um comentário anônimo foi postado aqui sobre o caso do prédio dos batistas no Barro Vermelho:
Só uma dica: se você "JORNALISTA", não sabe o governo vem tombando vários prédios naquela localidade, corremos o risco de ser tombada propriedade da CBNR. Uma vez tombada, não se pode vender, reformar (diga-se de passagem que nem verba teria para isso) e nem fazer nada no local, pois daí em diante será propriedade do Estado. Então com a venda se terá uma nova sede, vários investimentos e verba para tal. Caso contrário, nem se pudesse reformar o local, que inclusive sugiro que faça uma visita para ver a situação degradante do imóvel que abriga o atual Seminário Batista, a convenção teria finanças para isso. Outra coisa é o apego ao materialismo àquele imóvel. A bíblia nos diz que não devemos nos apegar aos bens deste mundo. Penso que devemos promover as melhorias e não se prender ao bem por causa do valor ou localização.
Alguns pontos interessantes foram levantados pelo democrático comentarista anônimo - um "cristão" que não tem coragem de assumir o que diz.
Em primeiro lugar, chamar-me de jornalista, com aspas, foi excelente.  Diz muito sobre o caráter de quem me agride aqui.  Mas, o mais importante, é lembrar o tombamento.  Se há a possibilidade de ser tombado, conforme você mesmo o diz, isso é mais um motivo que pugna pela não realização do negócio: há valor histórico, simbolico e imaterial naquele lugar.
E não é verdade que não se possa fazer melhorias no prédio, após tombado.  Pelo contrário: o tombamento, justamente, garante a realização de reformas que garantam os elementos que conduziram a estrutura a ser tombada.
Outra coisa a se destacar é que tenho estado ali todos os domingos, pelo menos, já que a Igreja Batista Viva se reúne naquele lugar desde alguns meses atrás.  Pelo visto, é o anônimo que não tem ido ao local.  Ou então saberia que o quadro não é de degradação conforme quer fazer crer.
Engraçado, por fim, é o anônimo pregar o desapego num contexto em que estamos falando de um negócio de R$ 5,6 milhões.  Maior contradição, acho, não seria possível.

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