Do UOL
A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, órgão do Ministério Público Federal abriu nesta terça-feira (17) um procedimento para exigir esclarecimento da Globo ao público sobre a suspeita de estupro.
Segundo o comunicado enviado pelo órgão, o procedimento não será de natureza criminal e sim cível, visa garantir, principalmente, o respeito aos direitos da mulher.
A MPF pretende questionar a emissora sobre a forma como informou ao público sobre o ocorrido. Segundo nota divulgada pela emissora, o modelo Daniel foi eliminado devido "a um grave comportamento inadequado". Mas como o programa ao vivo não exibiu as cenas na íntegra, grande parte do público (que não tem pay-per-view) e não acompanha as conversas nas redes sociais, não viu exatamente o que aconteceu durante a madrugada de domingo (15) e não soube concluir o que seria o 'comportamento inadequado'.
A emissora poderá também ter que fazer um esclarecimentos durante o "BBB12", sobre os direitos da mulher. "O objetivo do procedimento é que a Rede Globo, emissora de alcance nacional, não contribua para o processo de estigmatização da mulher, mas para a promoção do respeito à mulher e a desconstrução de ideias que estabelecem papéis estereotipados para o homem e a mulher, conforme prevê a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará)", diz o comunicado.
Esta não seria a primeira vez que o MPF pede um esclarecimento durante o reality. Na décima edição do "BBB", o MPF exigiu que a Globo explicasse como se contrai a Aids, após Marcelo Dourado dizer que "hétero não pega Aids", que homem portador do vírus "em algum momento teve relação com outro homem", e "Um homem transmite para outro homem, mas uma mulher não passa para o homem".
A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, órgão do Ministério Público Federal abriu nesta terça-feira (17) um procedimento para exigir esclarecimento da Globo ao público sobre a suspeita de estupro.
Segundo o comunicado enviado pelo órgão, o procedimento não será de natureza criminal e sim cível, visa garantir, principalmente, o respeito aos direitos da mulher.
A MPF pretende questionar a emissora sobre a forma como informou ao público sobre o ocorrido. Segundo nota divulgada pela emissora, o modelo Daniel foi eliminado devido "a um grave comportamento inadequado". Mas como o programa ao vivo não exibiu as cenas na íntegra, grande parte do público (que não tem pay-per-view) e não acompanha as conversas nas redes sociais, não viu exatamente o que aconteceu durante a madrugada de domingo (15) e não soube concluir o que seria o 'comportamento inadequado'.
A emissora poderá também ter que fazer um esclarecimentos durante o "BBB12", sobre os direitos da mulher. "O objetivo do procedimento é que a Rede Globo, emissora de alcance nacional, não contribua para o processo de estigmatização da mulher, mas para a promoção do respeito à mulher e a desconstrução de ideias que estabelecem papéis estereotipados para o homem e a mulher, conforme prevê a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará)", diz o comunicado.
Esta não seria a primeira vez que o MPF pede um esclarecimento durante o reality. Na décima edição do "BBB", o MPF exigiu que a Globo explicasse como se contrai a Aids, após Marcelo Dourado dizer que "hétero não pega Aids", que homem portador do vírus "em algum momento teve relação com outro homem", e "Um homem transmite para outro homem, mas uma mulher não passa para o homem".
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