Por que a pressa?

Por Mauro Lemuel Alexandre

Se não há espírito de harmonia nesse "negócio", o correto como cristãos é discutir e aprofundar mais essa questão. Por que tanta pressa? Se a coisa é transparente, que se revele tudo detalhe por detalhe, diante de muitos aspectos equivocados que foram identificados. Portanto devemos respeitar as opiniões "contrárias" à venda. Se for transparente, vamos discutir mais, vamos deixar os outros falarem e serem ouvidos.

O que parece é haver uma PRESSA azafamada em se vender um patrimônio que é de todos, da coletividade batista. O fato de haver liderança à frente, reconhecidamente legítima e eleita em assembléia, não lhe dá o direito de ter melhor opinião do que os outros membros sejam quem for. Até o mais humilde deve ser considerado, ter voz.

Não podemos esquecer dá perda histórica à época do valioso terreno comprado pelos missionários batistas com oferta de irmãos americanos, onde hoje é o prédio chácara 402 na avenida Deodoro. Perdeu-se um lugar privilegiado, centro da cidade, área nobre, bem mais do que o atual da PIB Natal.

E ainda o terreno do Acampamento Batista de Ponta Negra, que até hoje não se entendeu bem o que aconteceu. O que se escuta (nos bastidores, não de fala publicamente até por respeito e perdão cristão a todos) é sempre negativo. Será que vamos ter a terceira perda!

Assim será com o colégio batista, área nobre, uma das melhores localizações. O que se dirá depois! Trocar a localização do Colégio Batista Ponta Negra, não tem nem comparação, é óbvio e ululante que o Batista é privilediadíssimo, não se troca por nada.

Para lá tem acesso por todos os lados, por grandes artérias urbanas, é próximo aos grandes bairros da cidade, o centro e alecrim, e o tirol, com importante avenida Jaguarari que liga a zona sul à zona central. Além do acesso pela Régulo Tinoco que vem da rua São José, que hoje está ligada à importante artéria da Salgado Filho, pelo bairro da Candelária, rua ampla, larga, de fácil localização.
Ponta negra já está inviável hoje, imagine-se daqui a alguns anos, cada vez mais será difícil o acesso, tumultuado e distante, comparativamente ao barro vermelho. Esse argumento da localização não tem nem o que discutir, qualquer um percebe a abissal diferença.
Vamos, portanto, aproveitar a oportunidade para exercer a humildade cristã de trazer o assunto à discussão. Seria um ato de grandeza por parte da liderança que está encaminhando a questão neste momento. Não dá como voto vencido e acabou. Todos somos humanos e podemos ter errar em algum aspecto. Quem está falando, se posicionando em contrário à venda, é consciente de que queremos o melhor para toda a denominação. Mauro L. Alexandre, membro da PIB/NATAL.

Comentários

Anônimo disse…
Só uma dica: se você "JORNALISTA", não sabe o governo vem tombando vários prédios naquela localidade, corremos o risco de ser tombada propriedade da CBNR. Uma vez tombada, não se pode vender, reformar (diga-se de passagem que nem verba teria para isso) e nem fazer nada no local, pois daí em diante será propriedade do Estado. Então com a venda se terá uma nova sede, vários investimentos e verba para tal. Caso contrário, nem se pudesse reformar o local, que inclusive sugiro que faça uma visita para ver a situação degradante do imóvel que abriga o atual Seminário Batista, a convenção teria finanças para isso. Outra coisa é o apego ao materialismo àquele imóvel. A bíblia nos diz que não devemos nos apegar aos bens deste mundo. Penso que devemos promover as melhorias e não se prender ao bem por causa do valor ou localização.