Sobre o poder de investigação do MP, a PEC 37 e as lamentáveis declarações do secretário da SESED

Por Marcos Dionísio Medeiros Caldas
Advogado e militante de Direitos Humanos

A quem interessa esse posicionamento ? Basta ver quem seriam os beneficiados da vedação do poder de investigação do MP no ano de 2011 no RN, no Brasil.
Quem mais reclamou das investigações do MP no Brasil foram Paulo Maluf et caterva, Luis estevão, o Juiz Lalau, a turma do Daniel Dantas, os maus policiais membros de grupos de extermínio, sa chamadas Bandas Podres.A valorização da Polícia Civil passa por investimentos e modernização da sua gestão. Sua consolidação passa pelo amadurecimento que evite, por exemplo, a ainda não explicada puxada de tapete que Matias Laurentino levou no bojo do que viria ser a “Pecado Capital”.
As declarações lamentáveis e fora do contexto talvez possam ser explicadas por sua dificuldade em arregimentar apoio governamental para começar a amenizar a guerra civil que atinge toda região metropolitana de Natal, Mossoró, Açú e cidades medianas.
A SESED não foi contemplada com nenhum recurso daquele emprèstimo que a Assembléia autorizou e os cortes no orçamento deste ano são lesa humanidade.
E não se diga que não se tentou ajudar. A própria Comissão de Justiça da Assembléia, tentou fazer um arremedo de contemplação no tal empréstimo e o rolo compressor da maioria não permitiu.
Aí ataca-se o MP, e o Secretário fragilizado pelos números da violência, vai conseguir polarizar em torno de sí, o apoio ilusório do corporativismo.
Mas o Sol nasce a cada dia.
Passando a tal PEC, oficializar-se-ia o país da impunidade.
Como no grave episódio que ficou conhecido como o AI-5 do RN, é mister a retomada da serenidade perdida. E rápido, pois matéria dese tipo não admite vácuo nem perda de confiança.
E é fácil se recompor basta criar a Delegacia de Defesa do Patrimônio Público, a Divisão de Homicídios e ousar, criando o Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social. Em se tratando de segurança pública mais grave do se acertar sozinho é o erro cometido na na solidão.
Vamos enfrentar os nossos graves problemas de segurança a partir do funcionamento do Conselho, com a sociedade civil sendo parceira do judiciário, MP. e bons políciais, reduzindo a criminalidade, reduzindo os homicídios, os acidentes de trânsito, a corrupção e a violência policial, valorizando os bons policiais e entrando em campo para ganhar o jogo, pois estamos perdendo por W x O.

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