#ForaMicarla: Prefeitura adita pela quarta vez contrato de R$ 7 mi para obras de mobilidade

Por Kallyna Kelly

Então É assim:

A Prefeitura do Natal julga não ter profissionais gabaritados em seu corpo administrativo, sejam por parte de técnicos servidores do quadro do município ou indicações comissionadas, para produzir os projetos básico e executivos das obras de mobilidade urbana para a Copa 2014.

 

Por consequência…

A Prefeitura do Natal sentencia o erário público a contratar um consórcio (EBEI – Empresa Brasileira de Engenharia de Infraesturura Ltda./MWH Brasil Engenharia e Projetos Ltda.), pela bagatela de R$ 7.276.034,54, para em 90 dias consolidar os projetos básicos e elaborar os projetos executivos das intervenções do programa de mobilidade urbana da Copa 2014.

E aí?

E aí nada. A prefeitura já vai aditando três contratos ao contrato original, tendo sido publicado no Diário Oficial do Município de 21 de março de 2012 o 4º Termo Aditivo, prorrogando-o por mais 90 dias. Nessa conta já se vai um ano de renovações sem que os projetos tenham sido entregues conclusos e o dito contrato seja finalizado.

Aliás, são esses projetos que foram e voltaram pelo menos três vezes da Caixa Econômica Federal, tendo sido rejeitados pelos técnicos da conceituada instituição financeira por apresentar falhas, incompatibilidades de valores, inconsistência de dados.

Assim sendo…

As obras de mobilidade urbana da Copa em Natal, até então e a esta altura do tempo, se resumem ao recapeamento asfáltico de 28 vias, a uma liberação medíocre de pouco mais de R$ 4 milhões de um total de quase R$ 300 milhões, e a uma onda de protestos por parte de moradores e comerciantes que estão sendo praticamente obrigados a entregar parte de suas vidas pelo preço que a prefeitura entende por justo, sem que tenha consultado os interessados nem sequer apresentado um plano B, de forma a evitar tantas realocações a contragosto.

Somando-se a tudo isso, vem a fragilidade das garantias oferecidas pela gestão do PV no que tange o pagamento desses cidadãos desapropriados, tendo em vista a conquista histórica da prefeita Micarla de Sousa com uma gestora que compra, leva, mas não paga.

A situação é delicada.

VEJA AS PUBLICAÇÕES DO CONTRATO ORIGINAL E DOS TERMOS ADITIVOS.


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