Processado por Thalita Moema, assessor parlamentar contesta assistência gratuita e validade de provas

Dayvsoon Moura, assessor parlamentar do vereador Ranieri Barbosa (PRB), apresentou sua defesa na ação movida contra si pela tuiteira Thalita Moema.
Representado pelo advogado Álvaro Barros Medeiros Lima, Dayvsoon se defendeu das acusações apresentadas por Thalita no processo 0107294-62.2012.8.20.0001.
Em primeiro lugar, Dayvsoon lembra que Thalita conquistou diversos adversários e inimigos políticos na cidade desde que atuou como assessora da prefeita Micarla de Sousa (PV), ainda assim intenciona atribuir todos os comentários negativos que sofre na Internet ao assessor. Na sua defesa, Dayvsoon destaca o presidente do Sindipostos, os vereadores Ranieri Barbosa e Júlio Protásio, além do blogueiro Robson Pires, a partir de vários textos publicados em blogs. Destaca, também, que Thalita é investigada, pelo Ministério Público, através do procedimento preparatório 022/12PP, sobre a acusação de irregularidades no recebimento de benefícios da prefeitura do Natal e possível cumulação ilegal de cargos.
Dayvsoon nega as acusações e alega que as provas apresentadas por Thalita não podem ser aproveitadas por estarem tecnicamente inadequadas.
Além da própria defesa, o assessor de Ranieri pediu a suspensão do direito de justiça gratuita em favor de Thalita.
Diz Dayvsoon, por meio de seu advogado:
"(...) com base nas suas próprias declarações na imprensa e levando em conta sua posição social e os cargos ocupados, chegando a trabalhar junto com a Prefeita de Nossa cidade do Natal/RN é forçoso reconhecer que a impugnada é considerada pobre na acepção jurídica do termo. O judiciário não pode corroborar com tal desiderato.
Tendo em vista que restou demonstrada a ótima condição financeira da demandante, descabe manter o benefício da assistência judiciária à autora, ante a robusta comprovação de poder arcar com as despesas referentes ao ajuizamento da presente demanda, acrescendo-se a tudo o fato de haver contratado RENOMADO advogado particular, não tendo de recorrer à Defensoria Pública Estadual ou à OAB, Seccional do Rio Grande do Norte, para promover a ação judicial em epígrafe".
E complementa solicitando que o Juiz quebre o sigilo fiscal da tuiteira, além de que solicite à Câmara Municipal e à prefeitura informações sobre os valores que recebia como salário.

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