Henrique Alves tenta desqualificar denúncias

O deputado Henrique Alves, líder do PMDB na Câmara dos Deputados, divulgou nota à imprensa esta noite - que também postou no seu perfil do twitter:
Não sei se atribuo à má fé, ou à desinformação, a absurda notícia de que negociei cargos no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte. Até porque nunca tratei ou sequer pensei em interferir em nomeações na gestão de qualquer magistrado da referida Corte. Minha relação com as autoridades do Judiciário sempre foi amistosa e orientada pelo respeito, não estreita.
Assim, diante de propositado equívoco constante de um anonimato, repilo as cômicas insinuações, se não fossem trágicas à honra alheia.
Henrique Eduardo Alves
Deputado Federal PMDB/RN
Henrique responde à notícia que deu conta que o deputado está sendo investigado pela Procuradoria Geral da República em virtude de irregularidades no TRE do RN. A origem da investigação, provavelmente, foi essa carta anônima que publicamos em outubro passado.  Nela, o autor, assinado Abelardo Barbosa, relata várias contratações irregulares de pessoal - inclusive uma servidora que seria babá dos filhos do desembargador Expedito Ferreira e esposa de seu motorista.  Entre elas, a de Ângela Tereza Tonelli Dutra de Almeida, identificada como esposa de um assessor do deputado Henrique Alves.
O deputado esquece, ao tentar desqualificar a denúncia por ser anônima, que ações de crime organizado, por exemplo, geralmente só são investigadas a partir de denúncias anônimas.  O medo de represálias justifica.
Não importa se a denúncia foi anônima.  Importa se é verdade.

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