A recomendação foi ignorada pelo Governo. O contrato entre o executivo estadual e a Associação Marca foi de R$ 16 milhões para seis meses. Até junho deste ano, mais de R$ 10 milhões foram pagos para a Marca, um dos principais alvos da Operação Assepsia, que investiga desvios de recursos públicos na saúde.
Mesmo com flagrantes indícios de irregularidades, o Governo só decidiu auditar o contrato depois que a Operação foi deflagrada e que foi divulgado que o procurador Alexandre Magno Alves, chefe do suposto esquema de desvio na prefeitura, atuou como um conselheiro da Sesap orientando o governo Rosalba Ciarlini nas terceirizações da saúde.
Desde março deste ano, quando o contrato com a Associação Marca foi firmado, o deputado Fernando Mineiro vem denunciando irregularidades, além de se opor a iniciativa de privatizar a gestão pública da saúde.
O parlamentar chegou a realizar uma audiência pública sobre o Hospital da Mulher e ouviu insatisfação de vários setores da sociedade com a Associação Marca.
Comentários