#ForaMicarla: Deu chabu no impeachment

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O que já era de se esperar aconteceu. A Câmara Municipal rejeitou em sessão nesta terça-feira (3), por 13 votos a sete e uma ausência, o pedido  para a abertura de processo de impeachment da prefeita de Natal Micarla de Sousa (PV), que gora foi arquivado.
De autoria do vereador Júlio Protásio (PSB), o pedido foi embasado nas denúncias de irregularidades nos contratos da prefeitura de Natal com as organizações sociais que cuidam da saúde pública na capital, conforme investigações do Ministério Público do Rio Grande do Norte que levaram a Operação Assepsia.
Os vereadores Enildo Alves (DEM), Assis Oliveira (PR), Adão Eeridan (PR), Franklin Capistrano (PSB), Edivan Martins (PV), Chagas Catarino (PP), Albert Dickson (PP), Bispo Francisco de Assis (PSB), Aquino Neto (PV), Adenúbio Melo (PSB), Heráclito Noé (PPS), Ney Lopes (DEM) votaram contra o pedido de abertura do processo de impeachment.
Já os vereadores Júlio Protásio (PSB), Fernando Lucena (PT), George Câmara (PCdoB), Júlia Arruda (PSB), Luis Carlos (PMDB), Raniere Barbosa (PRB) e Sargento Regina (PDT) votaram a favor do pedido de impeachment. O vereador Maurício Gurgel (PHS) não participou da sessão.
De antemão já sabia-se que isso poderia ocorrer. Primeiro, porque não havia tempo suficiente para o andamento dos trabalhos de um colegiado que fosse julgar o impedimento da alcaidessa natalense, até porque Micarla de Sousa teria o direito de defesa, e isso demanda tempo. A não ser que fosse um impeachment a lá Paraguai. E aí seria considerado golpe.
Segundo por se tratar de um ano de eleições municipais em que os vereadores estarão envolvidos com suas campanhas a reeleição. Quem ficasse a frente do colegiado, portanto, não teria tempo de se dedicar a campanha. Daí, ter dado chabu!
Mas o natalense em breve estará livre da ” Gestão de Mídia”.

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