A petição inicial da Operação Assepsia traz pelo menos outros dois casos em que os indícios apontavam a prática criminosa de Antônio Luna.
Na primeira, Luna acerta com uma servidora da Secretaria de Planejamento a modificação fraudulenta de uma planilha de gastos com educação do ano de 2009 que seria apresentada ao Ministério Público. Segundo o MP, "LUNA manipula os dados, ao seu alvedrio, com o intuito espúrio de falsear o não cumprimento da garantia constitucional de assegurar a aplicação dos recursos mínimos para a educação".
Um outro indício corrobora, juntamente com todos os diálogos flagrados anteriormente, especialmente aqueles com Assis (coordenador financeiro da Secretária de Saúde), com a suspeita que Luna abastecia financeiramente, com recursos desviados, uma ampla gama de agentes públicos envolvidos na gestão do município.
Segundo o Ministério Público, até
O documento do Ministério Público faz uma observação importante ainda sobre esse dinheiro cobrado por Rivaldo via SMS: "a secretaria titularizada por RIVALDO FERNANDES era a secretaria de relações institucionais que não lidava com fornecedores, atuando apenas na articulação política".
Rivaldo é o presidente de honra do PV estadual. Intimamente ligado a Micarla de Sousa. Aliás, difícil imaginar que tanta gente da gestão pudesse receber recursos não muito explicados e, ainda assim, a base da prefeita argumentar que não há elementos que justifiquem o mínimo de investigação sobre ela.
Diante desse quadro todo, será que não merecíamos saber o grau de envolvimento da prefeita nisso tudo? Se a Câmara decidiu não fazer, será que não é papel da Procuradoria Geral de Justiça elucidar essas questões?
Na primeira, Luna acerta com uma servidora da Secretaria de Planejamento a modificação fraudulenta de uma planilha de gastos com educação do ano de 2009 que seria apresentada ao Ministério Público. Segundo o MP, "LUNA manipula os dados, ao seu alvedrio, com o intuito espúrio de falsear o não cumprimento da garantia constitucional de assegurar a aplicação dos recursos mínimos para a educação".
Um outro indício corrobora, juntamente com todos os diálogos flagrados anteriormente, especialmente aqueles com Assis (coordenador financeiro da Secretária de Saúde), com a suspeita que Luna abastecia financeiramente, com recursos desviados, uma ampla gama de agentes públicos envolvidos na gestão do município.
Segundo o Ministério Público, até
"mesmo o Presidente do Diretório Municipal do Partido Verde RIVALDO FERNANDES, atual Secretário Municipal de Relações Interinstitucionais e Governança Solidária - SERIG, faz uma cobrança de dinheiro a LUNA, quantia que deve ser enviada até as oito horas da noite. Como a mensagem SMS foi enviada depois das 19:00h, há indícios de que não se trata de um pagamento regular da administração pública, já que o expediente bancário já foi encerrado, mas possivelmente de dinheiro arrecadado por LUNA em virtude do cargo público".
O documento do Ministério Público faz uma observação importante ainda sobre esse dinheiro cobrado por Rivaldo via SMS: "a secretaria titularizada por RIVALDO FERNANDES era a secretaria de relações institucionais que não lidava com fornecedores, atuando apenas na articulação política".
Rivaldo é o presidente de honra do PV estadual. Intimamente ligado a Micarla de Sousa. Aliás, difícil imaginar que tanta gente da gestão pudesse receber recursos não muito explicados e, ainda assim, a base da prefeita argumentar que não há elementos que justifiquem o mínimo de investigação sobre ela.
Diante desse quadro todo, será que não merecíamos saber o grau de envolvimento da prefeita nisso tudo? Se a Câmara decidiu não fazer, será que não é papel da Procuradoria Geral de Justiça elucidar essas questões?
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