Por Renato Pontes
Venho por meio desta carta, manifestar o meu repúdio ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, da Governadora Rosalba Ciarlini (DEM), por uma situação por mim presenciada e VIVENCIADA nas dependências do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG).
Na última terça-feira (4) me dirigi ao referido hospital com minha câmera fotográfica com o objetivo de registrar os absurdos que ali vem acontecendo: Super lotação, pacientes sendo atendidos nos corredores, falta de atendimento e até mortes.
Cheguei ao local por volta do meio dia, momento em que iniciei o registro fotográfico. Logo de cara, presenciei (e fotografei, com autorização) uma senhora implorando por uma maca para retirar a sua mãe (senhora idosa) de dentro do carro e ser atendida. Esta senhora estava com a cabeça aberta (fratura coberta por um pano) e a coluna fraturada.
Logo que entrei nos corredores do hospital, me deparei com imagens que fariam o mais frio dos homens ficar com o estômago embrulhado e o coração apertado: Dezenas de pessoas, em macas espalhadas pelos corredores, eram atendidas no próprio corredor. Confesso desconhecer as minúcias da área da saúde, mas entendo que aquele tipo de atendimento pode comprometer a saúde (e até a vida do paciente). Por sinal, nos corredores os pacientes eram atendidos e almoçavam.
Com a câmera na mão, da mesma forma como entrei no hospital, registrava todos os absurdos que presenciava, sempre com o cuidado de preservar a imagem dos pacientes do hospital. Pacientes estes, diga-se, pediam para registrar e denunciar todo o caos.
Depois de pouco mais de 20 (vinte) minutos ali dentro, decidi ir embora por não aguentar mais assistir tudo aquilo, definitivamente não tenho estômago para aquilo. É uma mistura de raiva, tristeza, indignação e impotência.
Ao sair, fui interceptado por um segurança que questionou a câmera na minha mão e perguntou se eu havia fotografado o interior do hospital. Ao responder que sim, o mesmo me proibiu de deixar o hospital e disse que eu só o faria após falar com Edmilson (que disse ser chefe da divisão). Fui conduzido até a sala de Edmilson, que informou que eu estava proibido de tirar fotos dentro do hospital e que não poderia deixá-lo até falar com a Assessoria de Imprensa do Hospital, na pessoa de Marcelo Soares. Como se estivesse cometendo algum crime, mais uma vez fui conduzido pelo interior do hospital, tendo a minha liberdade preterida e minha honra manchada por funcionários do hospital.
Encontramos com Marcelo em uma escada. Neste momento, apenas eu, Marcelo e Edmilson. Marcelo me fez diversas perguntas de foro íntimo (nome, profissão, se era ligado a algum órgão de imprensa e meus motivos em fotografar o interior do hospital). Respondi que estava fotografando o hospital para denunciar a situação caótica em que o hospital se encontrava. Nesse momento, Marcelo disse que eu deveria apagar as fotos por estar infringindo uma lei. Deixou claro que se eu não o fizesse, ele próprio o faria. Relutei em apagar as fotos. Mais uma vez, fui conduzido como se um criminoso fosse pelo hospital, impedido de sair dali. Dessa vez, fui levado até a diretoria. Já era aproximadamente 13h30, quando fui à mesa com 5 diretoras que pediram educadamente que eu apagasse as fotos, disseram que eu estava infringindo uma norma e que não poderia deixar o hospital com essas fotos.
Decidi apagar as fotos naquele momento para que, enfim, pudesse deixar o hospital e cumprir outros compromissos. Dentro de um local que deveria cuidar da saúde de toda a população do estado, tive a minha liberdade ferida e minha honra maculada. Fui tratado como um bandido enquanto tentava exercer a minha cidadania, fiscalizando um órgão público.
Deixo aqui o meu repúdio ao Governo da Senhora Rosalba Ciarlini, do DEMOCRATAS, que cerceia direitos. Deixo também registrado que tomarei todas as medidas legais cabíveis para punir os envolvidos no caso.
Venho por meio desta carta, manifestar o meu repúdio ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, da Governadora Rosalba Ciarlini (DEM), por uma situação por mim presenciada e VIVENCIADA nas dependências do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG).
Na última terça-feira (4) me dirigi ao referido hospital com minha câmera fotográfica com o objetivo de registrar os absurdos que ali vem acontecendo: Super lotação, pacientes sendo atendidos nos corredores, falta de atendimento e até mortes.
Cheguei ao local por volta do meio dia, momento em que iniciei o registro fotográfico. Logo de cara, presenciei (e fotografei, com autorização) uma senhora implorando por uma maca para retirar a sua mãe (senhora idosa) de dentro do carro e ser atendida. Esta senhora estava com a cabeça aberta (fratura coberta por um pano) e a coluna fraturada.
Logo que entrei nos corredores do hospital, me deparei com imagens que fariam o mais frio dos homens ficar com o estômago embrulhado e o coração apertado: Dezenas de pessoas, em macas espalhadas pelos corredores, eram atendidas no próprio corredor. Confesso desconhecer as minúcias da área da saúde, mas entendo que aquele tipo de atendimento pode comprometer a saúde (e até a vida do paciente). Por sinal, nos corredores os pacientes eram atendidos e almoçavam.
Com a câmera na mão, da mesma forma como entrei no hospital, registrava todos os absurdos que presenciava, sempre com o cuidado de preservar a imagem dos pacientes do hospital. Pacientes estes, diga-se, pediam para registrar e denunciar todo o caos.
Depois de pouco mais de 20 (vinte) minutos ali dentro, decidi ir embora por não aguentar mais assistir tudo aquilo, definitivamente não tenho estômago para aquilo. É uma mistura de raiva, tristeza, indignação e impotência.
Ao sair, fui interceptado por um segurança que questionou a câmera na minha mão e perguntou se eu havia fotografado o interior do hospital. Ao responder que sim, o mesmo me proibiu de deixar o hospital e disse que eu só o faria após falar com Edmilson (que disse ser chefe da divisão). Fui conduzido até a sala de Edmilson, que informou que eu estava proibido de tirar fotos dentro do hospital e que não poderia deixá-lo até falar com a Assessoria de Imprensa do Hospital, na pessoa de Marcelo Soares. Como se estivesse cometendo algum crime, mais uma vez fui conduzido pelo interior do hospital, tendo a minha liberdade preterida e minha honra manchada por funcionários do hospital.
Encontramos com Marcelo em uma escada. Neste momento, apenas eu, Marcelo e Edmilson. Marcelo me fez diversas perguntas de foro íntimo (nome, profissão, se era ligado a algum órgão de imprensa e meus motivos em fotografar o interior do hospital). Respondi que estava fotografando o hospital para denunciar a situação caótica em que o hospital se encontrava. Nesse momento, Marcelo disse que eu deveria apagar as fotos por estar infringindo uma lei. Deixou claro que se eu não o fizesse, ele próprio o faria. Relutei em apagar as fotos. Mais uma vez, fui conduzido como se um criminoso fosse pelo hospital, impedido de sair dali. Dessa vez, fui levado até a diretoria. Já era aproximadamente 13h30, quando fui à mesa com 5 diretoras que pediram educadamente que eu apagasse as fotos, disseram que eu estava infringindo uma norma e que não poderia deixar o hospital com essas fotos.
Decidi apagar as fotos naquele momento para que, enfim, pudesse deixar o hospital e cumprir outros compromissos. Dentro de um local que deveria cuidar da saúde de toda a população do estado, tive a minha liberdade ferida e minha honra maculada. Fui tratado como um bandido enquanto tentava exercer a minha cidadania, fiscalizando um órgão público.
Deixo aqui o meu repúdio ao Governo da Senhora Rosalba Ciarlini, do DEMOCRATAS, que cerceia direitos. Deixo também registrado que tomarei todas as medidas legais cabíveis para punir os envolvidos no caso.
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