Pecado Capital 2: De novo, Gilson Moura?

Pelo menos em dois casos o MP constatou a falsificação de assinaturas no endosso de cheques. Um deles foi no caso referido no outro post de Atalia de Lima Barreto. O segundo caso é o mais escabroso no que diz respeito à forma de operação da organização criminosa.

Jackson Pereira dos Santos Júnior tem 22 anos e trabalha com mecânica. Para Jackson, foram emitidos dois cheques: um no valor de R$ 1350,00 e outro no valor de R$ 2600,00. O mecânico jamais recebeu os cheques e pior: as assinaturas que os endossaram para depósito nas contas do esquema criminoso foram reconhecidas também como falsificadas. Jackson sequer tem conta em banco.

Como a quadrilha conseguiu os dados pessoais de uma pessoa que nunca prestou serviço a órgão público algum? O Ministério Público perguntou-lhe se ele se recordava de ter preenchido cadastro em algum órgão público para conseguir emprego ou se algum tenha pegado seus dados. Em órgão público não teve, mas cadastro para emprego teve sim: “A gente trabalhou, a gente ajudou nessa campanha de Gilson Moura. Aí realmente ele prometeu emprego a gente”.

Ou seja, os dados de Jackson foram fraudados no âmbito da campanha de Gilson Moura. Depois disso, a Ativa emitiu dois cheques para supostamente pagar serviços que nunca foram realizados pelo mecânico. Sua assinatura foi falsificada, endossado os cheques, que foram depositados em uma conta do esquema fraudulento de Rychardson Macedo.

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