Em 2007, Hermano tentou negar que tivesse informado vereadores sobre Operação Impacto

Na notícia abaixo, o Diário de Natal destacava que Hermano Morais (PMDB) negou que tivesse informado vereadores sobre grampos da Operação Impacto. Segundo o vereador, referia-se a grampos ilegais - mas a reportagem destaca que nas gravações o então vereador citava a autorização judicial para a intercepção telefônica.
O título da matéria, referindo palavrões, dá a entender que o "ficha limpa" foi flagrado com a boca suja.
Apesar de negado à época, o jornalista Carlos Alberto Barbosa, que era assessor de Hermano então, confirmou recentemente que Hermano conversou com Renato Dantas sobre os grampos após ter sido informado pelo deputado estadual Raimundo Fernandes.
Veja a matéria de agosto de 2007:

O vereador Hermano Morais (PMDB) pediu desculpas, em plenário, pelos palavrões tornados públicos na conversa que manteve com o vereador Renato Dantas (PMDB), no dia seguinte à apreciação dos vetos ao Plano Diretor de Natal, quando alertou o colega de bancada de que alguns vereadores estariam com seus telefones grampeados. Ontem, após a sessão, Hermano Morais disse que não tinha noção de que estava em curso uma operação do Ministério Público e que fez referência a grampos clandestinos. Mas, na degravação do diálogo destacada na petição do Ministério Público, o vereador Hermano Morais destaca que haveria autorização judicial.

Hermano Morais esclareceu não há contradição entre o teor de sua conversa e a nota publicada pelo PMDB no que diz respeito ao pedido de anulação da votação dos vetos. Ele disse que no diálogo com Renato Dantas defendia a autonomia da Câmara face às informações de que a Prefeitura e o Ministério Público estavam estudando ingressar na Justiça pedindo a anulação da sessão, apesar de ter votado pela manutenção dos vetos, uma vez que naquele momento não se tinha a notícia de nenhuma denúncia sobre vício da votação. O vereador esclareceu que em trecho da conversa faz alusão a operação urbana (e não humana) consorciada. Instrumento previsto no Plano Diretor, que pode ser usado na Zona Norte, de acordo com ele, para dotação de infra-estrutura, inclusive de saneamento, em parceria com a iniciativa privada.


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