Operação Assepsia: Representantes do INASE têm relação com Cruz Vermelha

Um dos elementos que mais se destacaram nos esquemas corruptos da Associação Marca denunciados pela Operação Assepsia diz respeito à contratação de empresas do esquema para fornecer serviços e produtos, remunerando desse modo irregularmente os proprietários.
Aparentemente, o INASE repete o mesmo modus operandi ao menos no que se refere ao software utilizado para a gestão dos hospitais que administra.
O software foi desenvolvido por Anderson Santana, cunhado de José Carlos Pitangueira na Bahia, mas é licenciado por uma empresa do Rio de Janeiro, a West Consult, que recebe oencia de  pagamento por parte do INASE.  Pitangueira afirma que acredita que o cunhado é pago pela West Consult. Ou seja, repete o ciclo do esquema Marca, com o dinheiro saindo do poder público e retornando para a organização.  A empresa, aliás, não foi encontrada em uma pesquisa simples no Google.  Como uma empresa de software não possui site na Internet?
Por fim, destaque-se que ambos, Pitangueira e Baptista, têm uma relação antiga com uma velha conhecida daqueles que acompanham a Operação Assepsia: a Cruz Vermelha.   Ambos relatam uma curta experiência de três meses em 2010 na Cruz Vermelha, onde não afirmam não conhecer ninguém hoje como também não se lembram de detalhes do projeto que iriam desenvolver nem quem os convidou a se ligar à instituição.
É preciso lembrar que Daniel Gomes, fluminense, representava o capítulo gaúcho da Cruz Vermelha em todos os esquemas?  Aí, na relação de Pitangueira e Baptista com a Cruz Vermelha - para onde foram convidados por pessoas que não se recordam - antes de se ligarem ao INASE, pode estar o novelo para desvendar os nós que unem a OS a todas as demais denunciadas pela Operação Assepsia.

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