Marilyn Monroe foi investigada por suposta ligação com comunistas

Na Folha de São Paulo
A amizade da atriz Marilyn Monroe (1926-1962) com simpatizantes da causa comunista deixou o FBI --a polícia federal americana-- em alerta, mostram documentos agora revelados.

A obsessão de J. Edgar Hoover, o histórico diretor do FBI, com os comunistas infiltrados na sociedade norte-americana levou a inúmeras investigações. Um dos seus alvos foi Marilyn Monroe. A atriz chegou a estar sob observação pela polícia americana.

Agora, mais de 50 anos após a morte de Monroe, o FBI revelou a identidade de alguns dos seus amigos que levantaram suspeitas do serviço secreto.

Os documentos mostram a relação da atriz com o ativista político Frederick Vanderbilt Field, conhecido por suas tendências de esquerda, quando viajaram ao México. Segundo os relatórios, pessoas próximas à Marilyn viam a amizade com muita preocupação.

No ínicio da década de 1960, o FBI intensificou as investigações depois de Marilyn ter entrado com pedido de visto para visitar a ex-União Soviética --grupo de países comunistas liderados pela Rússia.

A atriz morreu em agosto de 1962, por abuso intencional de barbitúricos e álcool, embora a causa da morte ainda seja considerada obscura.

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