Passei agora há pouco nas proximidades do local onde ocorrerá o Carnatal esta semana. Funcionários da Semob retiravam um ponto de parada de ônibus localizado logo após a rotatória, na avenida Prudente de Morais. Uma usuária do sistema de transporte urbano pediu para registrar a ação em foto.
A cena me fez lembrar algumas coisas.
O Carnatal é uma festa privada financiada com dinheiro público, inclusive da prefeitura, hoje administrada por um dos seus sócios. Além disso, interrompe o direito de ir e vir dos cidadãos - modifica inclusive os pontos de parada de ônibus, gerando transtornos irreparáveis naqueles dias. Este ano, para completar, o trânsito nas ruas do entorno do evento serão bloqueadas ao trânsito a partir das 14h nos dias de atividade. O que podem fazer os que trabalham e moram na região?
Antes que acusem o Ministério Público de letargia é bom lembrar que há vários anos o MP luta para regulamentar o Carnatal dentro de marcos sociais e legais mais coletivos. Esbarram na força que os seus donos têm junto à justiça.
Bom destacar, inclusive, que apenas cerca de um terço do valor arrecadado na festa fica com cidadãos e empresários natalenses.
Os transtornos são vários.
E me fizeram lembrar aqueles que publicaram textos contra as ações da #RevoltadoBusao, que representavam uma luta social em favor da coletividade e do bem público, acusando o chamado caos formado, o impedimento do direito e vir, os transtornos causados nas proximidades de hospitais. A um quarteirão do Carnatal, a Promater é um hospital que também sofre com os seus transtornos. Ruas são interrompidas a partir de meados da tarde. A festa é privada, com dinheiro público.
Quantos textos sobre o caos e os transtornos gerados pelo Carnatal nós vamos ler?
P.S.: Pelo twitter, o promotor de justiça Sidharta John me sugeriu deixar mais clara uma informação dada no texto acima. O MP ajuizou uma Ação Civil Pública contra a realização do Carnatal no local atual, mas o Judiciário decidiu pela permanência.
A cena me fez lembrar algumas coisas.
O Carnatal é uma festa privada financiada com dinheiro público, inclusive da prefeitura, hoje administrada por um dos seus sócios. Além disso, interrompe o direito de ir e vir dos cidadãos - modifica inclusive os pontos de parada de ônibus, gerando transtornos irreparáveis naqueles dias. Este ano, para completar, o trânsito nas ruas do entorno do evento serão bloqueadas ao trânsito a partir das 14h nos dias de atividade. O que podem fazer os que trabalham e moram na região?
Antes que acusem o Ministério Público de letargia é bom lembrar que há vários anos o MP luta para regulamentar o Carnatal dentro de marcos sociais e legais mais coletivos. Esbarram na força que os seus donos têm junto à justiça.
Bom destacar, inclusive, que apenas cerca de um terço do valor arrecadado na festa fica com cidadãos e empresários natalenses.
Os transtornos são vários.
E me fizeram lembrar aqueles que publicaram textos contra as ações da #RevoltadoBusao, que representavam uma luta social em favor da coletividade e do bem público, acusando o chamado caos formado, o impedimento do direito e vir, os transtornos causados nas proximidades de hospitais. A um quarteirão do Carnatal, a Promater é um hospital que também sofre com os seus transtornos. Ruas são interrompidas a partir de meados da tarde. A festa é privada, com dinheiro público.
Quantos textos sobre o caos e os transtornos gerados pelo Carnatal nós vamos ler?
P.S.: Pelo twitter, o promotor de justiça Sidharta John me sugeriu deixar mais clara uma informação dada no texto acima. O MP ajuizou uma Ação Civil Pública contra a realização do Carnatal no local atual, mas o Judiciário decidiu pela permanência.
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