Dono de boate confirma que alvará estava vencido; local não tinha saídas de emergência

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Elisandro Spohr, que era também integrante de uma banda de rock, depôs à polícia e disse que o documento estava em processo de renovação; estabelecimento não tinha plano de prevenção a incêndios nem saídas de emergência; polícia deve indiciá-lo por homicídio culposo; contando mortes ocorridas em hospitais, óbitos já chegam a 248

O empresário Elisandro Spohr, dono da boate Kiss, onde um incêndio causou a morte de 248 pessoas, depôs à polícia civil na tarde deste domingo e confirmou que o alvará estava vendido, mas em processo de renovação.

O estabelecimento, que tinha apenas uma saída de emergência, incompatível com o público que recebia, também não possuía um plano de prevenção a incêndios.

Segundo a polícia, o empresário, conhecido como Kiko Spohr, pode ser indiciado por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar), assim como seu sócio Mauro Hoffmann.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, determinou que o inquérito policial, apurando responsabilidades pela maior tragédia da história do Rio Grande do Sul, seja concluído até quarta-feira.

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