Operação Judas chega ao fim no CNJ

Por Dinarte Assunção


Os desembargadores Rafael Godeiro e Osvaldo Cruz serão julgados pelo Conselho Nacional de Justiça na próxima terça-feira (29), quando, na esfera administrativa, a Operação Judas terá um desfecho para ambos.

Lá, restará provado se são inocentes ou culpados. Suas sanções podem variar da aposentadoria compulsória (imputação máxima de punição) ou a absolvição, caso seus argumentos sustentados até aqui se sobreponham à acusação.

O julgamento é especificamente emblemático para Rafael Godeiro. Três dias após o julgamento, em 1º de fevereiro, ele completa 70 anos, idade na qual a aposentadoria compulsória se impõe na magistratura.

Se inocentado, Godeiro deixará o caso como quer: pela porta da frente do Tribunal de Justiça.

Não custa lembrar ainda que eventual absolvição dos desembargadores pode refletir no Superior Tribunal de Justiça, onde ambos os magistrados respondem criminalmente pelas acusações de se locupletarem num roubo de R$ 14 milhões do setor de precatórios do Tribunal de Justiça.

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