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Apontado como líder do esquema de pareceres técnicos em órgãos públicos desmascarado pela Operação Porto Seguro, da PF, ex-presidente da ANA Paulo Vieira fez anotações num diário enquanto esteve na prisão; além de descrever situações com outros membros do grupo, como Rosemary Noronha e José Weber de Holanda, da AGU, ele planejou sua defesa na Justiça.
Relações entre membros da quadrilha desmascarada pela Polícia Federal durante a Operação Porto Seguro foram detalhadas por Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) e apontado como líder do esquema de venda de pareceres técnicos em órgãos públicos, enquanto esteve na prisão, em novembro.
Vieira fez anotações em um diário, do qual o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso. Os rabiscos revelam situações vivenciadas com a ex-chefe de gabinete Rosemary Noronha, demitida do cargo e indiciada pela PF por formação de quadrilha, corrupção passiva e tráfico de influência, e com o ex-advogado-geral adjunto da União, José Weber de Holanda, de quem se diz "muito amigo".
Sobre o delator do esquema, o ex-auditor do Tribunal de Contas da União Cyonil Borges, Vieira conta tê-lo conhecido em 2002. "Ficamos amigos", conta. Em outro trecho, acusa o delator: "O sr. Cyonil tentou s/ sucesso virar sócio meu. (...) Tínhamos plano de ganhar muito dinheiro. (...) Não tendo êxito, virou nosso inimigo".
Além das relações, os textos de Paulo Vieira – que ocupam 16 folhas, frente e verso, de acordo com o jornal – revelam a estratégia inicial de sua defesa. A essas páginas, ele dá o título "Elementos de defesa, o que ouvi do processo". Ele escreve que os pareceres que redigiu foram solicitados por órgãos públicos e que era comum pedirem sua opinião em processos devido a sua experiência.
Ele também defende que não enriqueceu nos cargos públicos que assumiu, chegando a descrever parte de seu patrimônio nas anotações, e reclama das condições da penitenciária: "Condição da sala é péssima". Vieira ficou preso de 23 a 30 de novembro, primeiro no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e as últimas 48 horas no Regimento da Cavalaria da Polícia Militar em São Paulo.
Apontado como líder do esquema de pareceres técnicos em órgãos públicos desmascarado pela Operação Porto Seguro, da PF, ex-presidente da ANA Paulo Vieira fez anotações num diário enquanto esteve na prisão; além de descrever situações com outros membros do grupo, como Rosemary Noronha e José Weber de Holanda, da AGU, ele planejou sua defesa na Justiça.
Relações entre membros da quadrilha desmascarada pela Polícia Federal durante a Operação Porto Seguro foram detalhadas por Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) e apontado como líder do esquema de venda de pareceres técnicos em órgãos públicos, enquanto esteve na prisão, em novembro.
Vieira fez anotações em um diário, do qual o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso. Os rabiscos revelam situações vivenciadas com a ex-chefe de gabinete Rosemary Noronha, demitida do cargo e indiciada pela PF por formação de quadrilha, corrupção passiva e tráfico de influência, e com o ex-advogado-geral adjunto da União, José Weber de Holanda, de quem se diz "muito amigo".
Sobre o delator do esquema, o ex-auditor do Tribunal de Contas da União Cyonil Borges, Vieira conta tê-lo conhecido em 2002. "Ficamos amigos", conta. Em outro trecho, acusa o delator: "O sr. Cyonil tentou s/ sucesso virar sócio meu. (...) Tínhamos plano de ganhar muito dinheiro. (...) Não tendo êxito, virou nosso inimigo".
Além das relações, os textos de Paulo Vieira – que ocupam 16 folhas, frente e verso, de acordo com o jornal – revelam a estratégia inicial de sua defesa. A essas páginas, ele dá o título "Elementos de defesa, o que ouvi do processo". Ele escreve que os pareceres que redigiu foram solicitados por órgãos públicos e que era comum pedirem sua opinião em processos devido a sua experiência.
Ele também defende que não enriqueceu nos cargos públicos que assumiu, chegando a descrever parte de seu patrimônio nas anotações, e reclama das condições da penitenciária: "Condição da sala é péssima". Vieira ficou preso de 23 a 30 de novembro, primeiro no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e as últimas 48 horas no Regimento da Cavalaria da Polícia Militar em São Paulo.
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