As formas de nepotismo do futuro presidente da Câmara Federal

A eleição do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) à presidência da Câmara é dada como certa no pleito da segunda-feira.  Desse modo, é de se esperar que se ampliem as formas de nepotismo aplicadas pelo deputado.
Explico.
Por exemplo.  Andressa Azambula Alves, sua filha, foi denunciada como fantasma em um cargo na Direção Geral da Câmara. "Registrada na diretoria-geral, deveria dar expediente na liderança do PMDB. Parte dos funcionários da liderança não a conhece. Outros dizem que ela está em férias", dizia o texto, em 2006.
A mesma Andressa ocupou um cargo comissionado (Diretor de Divisão de Almoxarifado) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, nomeada pelo então presidente, o pemedebista Jorge Picciane.
Andressa é filha de Mônica Azambuja - aquela ex-mulher que o denunciou por possuir US$ 15 milhões no exterior no meio de uma briga judicial por causa de pensão.  Mônica, por sua vez, é empregada na CONAB, comandada pelo PMDB, como noticiado semana passada.
Outra ex-mulher, Priscila Gimenez, ocupou cargo na Secretaria de Turismo na gestão da ex-prefeita Micarla de Sousa (PV), enquanto Henrique era seu aliado.
Nesse caso, Priscila responde a uma ação de improbidade administrativa, acusada de ser funcionária fantasma.  Já tratamos do caso no blog.  O processo tem número 0802910-15.2012.8.20.0001.  Ainda não há sentença, mas o processo pode ser lido na íntegra por ser digital no site do TJ-RN.Parece que Henrique não paga pensões, mas arruma empregos.

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