Por Dinarte Assunção
http://dinarteassuncao.wordpress.com/2013/02/16/o-que-o-quinto-constitucional-diz-sobre-a-promiscuidade-entre-nossos-poderes/
E eis que temos um novo desembargador.
Quarto mais votado pelos advogados, e segundo mais preferido pelo pleno do Tribunal de Justiça, Glauber Rêgo teve a sorte de ser sobrinho de Getúlio Rêgo e ter caído nas graças da governadora Rosalba Ciarlini.
Percebem que a maioria não o quis.
Mas se lembrem igualmente que não vivemos em um território onde os desejos da maioria são soberanos.
Glauber não foi o mais votado. Não foi o mais eleito. Mas será desembargador.
É um processo de escolha típico das nossas instituições, que têm há muito o hábito de se deitar uma com a outra num hábito de promiscuidade institucional que escandaliza a todos, menos aos empoleirados no poder.
Vejam, por exemplo, o que prometeu fazer o deputado estadual Getúlio Rêgo, líder do DEM na Assembleia Legislativa.
Declarou o parlamentar ao blog de Thaísa Galvão que iria pedir à governadora que escolhesse seu sobrinho. Acrescentou, à guisa de justificativa, que os demais candidatos fariam o mesmo.
Se um mínimo de bom senso houvesse, o parlamentar sequer se gabaria de sua proximidade à governadora. Faria o pedido discretamente e ponto.
É o tipo de agachamento moral que é comemorado por quem faz e colhe os louros da manobra.
Também é o tipo de circunstância que diz muito sobre nossas instituições. Não por acaso, o Tribunal para o qual Rêgo foi escolhido tem quase metade de sua composição investigada por órgãos superiores.
http://dinarteassuncao.wordpress.com/2013/02/16/o-que-o-quinto-constitucional-diz-sobre-a-promiscuidade-entre-nossos-poderes/
E eis que temos um novo desembargador.
Quarto mais votado pelos advogados, e segundo mais preferido pelo pleno do Tribunal de Justiça, Glauber Rêgo teve a sorte de ser sobrinho de Getúlio Rêgo e ter caído nas graças da governadora Rosalba Ciarlini.
Percebem que a maioria não o quis.
Mas se lembrem igualmente que não vivemos em um território onde os desejos da maioria são soberanos.
Glauber não foi o mais votado. Não foi o mais eleito. Mas será desembargador.
É um processo de escolha típico das nossas instituições, que têm há muito o hábito de se deitar uma com a outra num hábito de promiscuidade institucional que escandaliza a todos, menos aos empoleirados no poder.
Vejam, por exemplo, o que prometeu fazer o deputado estadual Getúlio Rêgo, líder do DEM na Assembleia Legislativa.
Declarou o parlamentar ao blog de Thaísa Galvão que iria pedir à governadora que escolhesse seu sobrinho. Acrescentou, à guisa de justificativa, que os demais candidatos fariam o mesmo.
Se um mínimo de bom senso houvesse, o parlamentar sequer se gabaria de sua proximidade à governadora. Faria o pedido discretamente e ponto.
É o tipo de agachamento moral que é comemorado por quem faz e colhe os louros da manobra.
Também é o tipo de circunstância que diz muito sobre nossas instituições. Não por acaso, o Tribunal para o qual Rêgo foi escolhido tem quase metade de sua composição investigada por órgãos superiores.
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