Quinto Constitucional: Mais sobre a história de Glauber Rêgo

O advogado Glauber Rego, escolhido pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) como desembargador pelo Quinto Constitucional - decisão suspensa por ação do Conselho Nacional de Justiça - já foi questionado por causa de seu "notório saber jurídico".  Depois desse post, fiquei sabendo que Rego também não conseguiu ser aprovado em concurso para conferente da UFRN.  Ficou em 593o lugar.
No entanto, as coisas não se encerram aí.
Glauber concluiu direito pela UFRN em 1997, mas sua entrada na universidade foi por vias judiciais.  Isso fez com que um leitor do blog comentasse que "ficar sub judice, que normalmente traz intraquilidade a qualquer um, não é problema para Glauber, que desde a faculdade sabe o que é isso".
O advogado tentou ingressar na UFRN por transferência, alegando para isso ser servidor público federal.  No entanto, Glauber Rego, já vimos, ocupava cargos em comissão, não sendo efetivo do serviço público.
Em virtude disso, a UFRN indeferiu seu pleito.  
Glauber recorreu.  A decisão em seu favor foi tomada pelo TRF, por 2 a 1, com relatoria do desembargador federal Ridalvo Costa, em agosto de 1994. Ridalvo é irmão do deputado Vivaldo Costa que, à época, era governador do estado.  Vivaldo, vice de José Agripino, assumiu o governo quando o atual presidente do DEM desincompatibilizou-se para candidatar-se ao senado em 94.
Glauber é, como sabemos, sobrinho de Getúlio Rego que, também sabemos, tem toda uma vida política dedicada ao PFL/DEM.  
Claro que, de imediato, isso me faz refletir se o desembargador federal não deveria se declarar suspeito para julgar um pedido de Glauber.
Mas isso não é tudo.
A UFRN não recorreu. 
Em 1995, começou o primeiro dos três mandatos como reitor de Ivonildo Rego.  Ivonildo, oriundo de Pau dos Ferros como Getúlio e Glauber, é seu parente.  Neste outro link, toda história da família Rego. E aqui o site relaciona os parentes importantes.
Mais histórias no mínimo nebulosas cercando o favorito de Rosalba a um cargo vitalício no Tribunal de Justiça.

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