Operação Concutare prende secretários do Meio Ambiente de Porto Alegre e do RS

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/04/29/secretarios-do-meio-ambiente-do-rio-grande-do-sul-e-de-porto-alegre-sao-presos-pela-pf.htm

Os secretários do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Carlos Fernando Niedersberg, e de Porto Alegre, Luiz Fernando Záchia, foram presos na madrugada desta segunda-feira (29) durante operação da PF (Polícia Federal). Além deles. Mais 14 pessoas também foram presas na mesma operação.

Segundo nota da PF, todos estavam sendo investigados desde junho de 2012 passado por corrupção passiva e ativa, crimes ambientais, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Eles são acusados de emitir licenças e concessões ambientais irregulares, mediante pagamento de propinas.

Leia a íntegra da nota expedida nesta manhã pela PF no Rio Grande do Sul:

"A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 29 de abril, a Operação Concutare, com o objetivo de reprimir crimes ambientais, crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro.

A operação iniciou em junho de 2012 e identificou um grupo criminoso formado por servidores públicos, consultores ambientais e empresários. Os investigados atuam na obtenção e na expedição de concessões ilegais de licenças ambientais e autorizações minerais junto aos órgãos de controle ambiental.

Cerca de 150 policiais federais participam da Operação para executar 29 mandados de busca e apreensão e de prisão temporária expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. As ordens judiciais estão sendo cumpridas nos municípios de Porto Alegre, Taquara, Canoas, Pelotas, Caxias do Sul, Caçapava do Sul, Santa Cruz do Sul, São Luiz Gonzaga, no Rio Grande do Sul, e em Florianópolis, Santa Catarina.

A operação foi denominada Concutare, termo com origem no latim, que significa concussão. Os investigados serão indiciados por corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, crimes ambientais e lavagem de dinheiro, conforme a participação individual de cada envolvido.

As investigações foram conduzidas pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e ao Patrimônio Histórico (DELEMAPH) e pela Unidade de Desvios de Recursos Públicos da Polícia Federal no Rio Grande do Sul".

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