O tema já foi objeto de denúncia na Carta Potiguar. Agora eu também recebi um relato preocupante com denúncias de perseguição e de assédio moral no campus de Pau dos Ferros da UERN.
Deixo o espaço aberto aqui para o debate do tema, inclusive se o diretor Gilton Sampaio desejar se pronunciar em resposta.Servidores da UERN em Pau dos Ferros têm vivido dias de terror após as eleições para a Reitoria. Um dos candidatos que concorreu ao pleito, Gilton Sampaio de Souza, que também é o “poderoso” diretor do Campus (CAMEAM) no referido município, não se conformou com a derrota e resolveu perseguir aqueles que não lhe deram o voto, tratando-os como verdadeiros inimigos.
Comportamento no mínimo estranho para quem incansavelmente falou em “gestão democrática”, que, por sinal, foi um termo usado em tom de acusação contra seu adversário vitorioso. Ora, então significa que o professor Gilton estava atribuindo suas próprias características ao seu opoente? Que ironia!
Outra frase que também já estava se transformando em um mantra (mentiroso, diga-se de passagem) foi: “por uma UERN do tamanho dos nossos sonhos”. Que sonhadores infelizes são esses que não admitem a diferença, que não se conformam com a diversidade política, que se enraivecem contra os que votaram em outro candidato? Aliás, qual é o sonho de Gilton e seus seguidores? Tornar o CAMEAM (Campus de Pau dos Ferros) em um santuário de coronéis liderados por ele? Vale lembrar que o processo eleitoral de hoje é democrático e que os tempos de coronelismo já passaram, apesar de que algumas práticas típicas parecem insistir em perpetuar.
Infelizmente, o “coronel” continua a exercer o seu despotismo de praxe, ignorando orientações e decisões de hierarquia superior, redistribuindo servidores em funções estranhas aos seus trabalhos e desprezando normas gerais da UERN. Ah, vale salientar que nem todos sofrem com tais tiranias, pois seus simpatizantes, familiares e eleitores continuam usufruindo do bom e do melhor, para o azar dos perseguidos.
Pois é, parece que conceitos inerentes à democracia, ética e profissionalismo integram apenas as intenções sonhadoras de Gilton Sampaio, mas não a realidade.
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