Estive hoje, no fim da manhã, na Delegacia de Narcóticos para prestar depoimento no âmbito da investigação da #RevoltadoBusao. O delegado José Ulisses Nascimento de Souza explicou que dos três delegados especiais designados pelo governo ainda no ano passado para investigar o caso, apenas ele se mantém ativo. Na sua mão, quatro volumes do inquérito.
Antes de começar o depoimento formalmente, meu advogado perguntou se eu estava dando meu depoimento na condição de investigado ou de testemunha. Ficou sem uma resposta clara.
Chamou-me atenção, também, que a TV Ponta Negra tenha ligado para a delegacia antes do início do meu depoimento - eu já estando na sala para ser ouvido - e, em resposta, tenha ouvido que o depoimento teria sido adiado porque o delegado estava viajando.
Fui perguntado se estive nos protestos do dia 18. Confirmei que estive lá e transmiti via twitcam tanto das proximidades do Natal Shopping quanto nas imediações do Midway Mall - assim como confirmei que não estava mais transmitindo no momento em que o ônibus foi incendiado.
As demais perguntas feitas não foram respondidas a partir do meu direito constitucional de permanecer em silêncio, exceto quando confirmei ser autor deste post, muito replicado no país. A lista de investigados, que inclui o meu nome, continua a mesma.
Acerca do post, o delegado questionou minhas fontes dos documentos e do conteúdo. Claro: deixei claro que o artigo 5o da Constituição Federal me proíbe de revelar minhas fontes. Triste é a Polícia querer saber.
Antes de começar o depoimento formalmente, meu advogado perguntou se eu estava dando meu depoimento na condição de investigado ou de testemunha. Ficou sem uma resposta clara.
Chamou-me atenção, também, que a TV Ponta Negra tenha ligado para a delegacia antes do início do meu depoimento - eu já estando na sala para ser ouvido - e, em resposta, tenha ouvido que o depoimento teria sido adiado porque o delegado estava viajando.
Fui perguntado se estive nos protestos do dia 18. Confirmei que estive lá e transmiti via twitcam tanto das proximidades do Natal Shopping quanto nas imediações do Midway Mall - assim como confirmei que não estava mais transmitindo no momento em que o ônibus foi incendiado.
As demais perguntas feitas não foram respondidas a partir do meu direito constitucional de permanecer em silêncio, exceto quando confirmei ser autor deste post, muito replicado no país. A lista de investigados, que inclui o meu nome, continua a mesma.
Acerca do post, o delegado questionou minhas fontes dos documentos e do conteúdo. Claro: deixei claro que o artigo 5o da Constituição Federal me proíbe de revelar minhas fontes. Triste é a Polícia querer saber.
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