Ofício que solicitava a viagem fictícia |
A idéia do curso é fantástica. Foi emocionante para mim participar de duas bancas de alunos do curso.
Acontece que me foi informado que seria pago e que esse pagamento seria feito por meio do sistema de diárias da Universidade. De início não pensei sobre o assunto. Até porque minha experiência é o SAP/R3 da Petrobras que é responsável por praticamente tudo na empresa.
A coisa mudou quando um servidor me pediu para eu checar meus dados em um ofício. No ofício, que não era assinado por mim, eram solicitados o pagamento de diárias para uma viagem que eu faria a Recife em meados de novembro. O pagamento das diárias serviria para pagar minha oficina e eu transferiria o dinheiro para que outros professores fossem pagos.
Acontece que essa viagem nunca existiu.
Em paralelo, dois alunos me disseram que uma das bolsistas do Jornalismo da Terra teria sido cadastrada como aluna do curso para receber sua bolsa. Não pude confirmar essa informação, sequer com ela.
Com o que tinha documentado procurei o MPF. Além disso, informei o relato de meus dois alunos, ciente de que apenas o MPF, não eu, poderia a partir daquele momento solucionar a questão.
Hoje o assunto explodiu na UFC e no fim da tarde, foi-me solicitado que assinasse um documento dizendo que eu havia me enganado.
Quem me conhece aqui, no Twitter, no blog De olho no discurso, nas aulas de Técnicas de Investigação Jornalística e Ética e Legislação não teria qualquer duvida de que não assinaria um documento dizendo eu haver me enganado.
Sinto muito, mas como disse mais cedo, erro, traio, deslizo, mas procuro ao máximo, como pessoa, professor e jornalista, viver em coerência. Não dormiria tranquilo se tivesse agido de maneira diferente. Agi como já tinha feito outras vezes e como espero agir sempre que me deparar com situações assim.
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