Como será o Congresso no próximo mandato de Dilma Rousseff

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Junho de 2013 ainda ecoa na cabeça das pessoas. Milhares de cidadãos se organizaram por meio de eventos nas redes sociais, colocaram a boca no trombone e foram às ruas, em todo o Brasil, para pedir maior poder ao povo nas decisões políticas de nosso país. Mas, mesmo com a  eleição de Dilma Rousseff e com a escolha da continuidade do projeto que fez milhões de brasileiros saírem da linha da pobreza, gritos de ordem e de esperança de igualdade social foram abafados nesta segunda feira pelo nosso Congresso. Se trata da derrubada do decreto de conselho popular proposto por Dilma.

Ao contrário do que foi ampla e errôneamente falado por aí, as manifestações do ano passado não foram contra a nossa presidenta e sim pela reforma política no Brasil. A luta foi pelo avanço dos direitos sociais, pela Política Nacional de Participação Social (PNPS), que fortalece a participação da sociedade brasileira em processo de consultas públicas e ações conjuntas entre Parlamento e sociedade civil.

Atualmente a bancada conservadora se consolida como maioria eleita. A partir de 2015, brasileiras e brasileiros terão que lidar com o Congresso mais anacrônico que já se viu desde 1964. E o temor da pauta progressista que a nação precisa pode empacar justamente neste retrocesso. Segundo levantamento feito pelo Departamento Sindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), o número de deputados ligados às causas sociais reduziu drasticamente, de 83 para 46 parlamentares. E na onda do conversadorismo, virão integrantes de nomes conhecidos por querer a redução da maioridade penal e por não querer a criminalização da homofobia, entre outros assuntos importantes.

Apesar de tudo isto, temos figuras importantes como Jean Willys (PSOL-RJ) e Érika Kokay (PT-DF) representando o debate atual e democrático. Para 2015, teremos 70 deputados do PT, 66 da bancada do PMDB e 54 do PSDB. A total conjuntura do próximo ano você pode conferir aqui.

Quem tem medo da democracia participativa?

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