Na Agência PT de Notícias
Perseguidos, censurados, com salários abaixo do piso nacional da categoria, os professores de Minas Gerais divulgaram na quarta-feira (8) nota de repúdio ao candidato tucano Aécio Neves. “Quando vejo o candidato posar para fotos ao lado de sindicalistas de direita, afirmando que quer conversar com trabalhador, me pergunto porque em Minas não conversou conosco”, diz a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino (Sindutemg), Beatriz Cerqueira.
Segundo ela, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, que representa mais de 400 mil educadores, nunca foi recebido por Aécio enquanto era governador. “Somos o único estado do sudeste que não tem salário mínimo regional”, relata a professora.
O descaso com a Educação persiste em Minas desde 2003, diz Beatriz, quando o Estado passou a ser governado por Aécio Neves e Antônio Anastasia (que era seu vice e o sucedeu, governando de 2011 a abril 2014). “Faltam mais de um milhão de vagas no ensino médio; não se investiu nada na alimentação escolar e o que recebe do governo federal fica parado na conta, enquanto falta comida para alunos”, diz a professora.
Além disso, ela critica a falta de espírito democrático e republicano de Aécio. “O que dizer de um governante que, usando a máquina e o dinheiro do estado, construiu uma hegemonia que beira ao estado de exceção? Aqui em Minas, a maioria dos deputados estaduais, de autoridades do Tribunal de Contas, dos donos dos meios de comunicação, do Ministério Público Estadual não atuam de modo autônomo. Todos têm uma relação de subserviência. É isso que queremos para o Brasil?”
Atendendo pedido do PSDB, o Tribunal Regional Eleitoral (TER-MG), suspendeu a campanha do sindicato sobre a educação em Minas Gerais. Sete dirigentes do Sindicato sofreram 19 processos, enquanto os veículos de comunicação estão proibidos de veicular as peças publicitárias da entidade, sob pena de multa de R$ 100 mil por veiculação. Dirigentes e Sindicato também estão sujeitos à multa, pontuou Beatriz .
Perseguidos, censurados, com salários abaixo do piso nacional da categoria, os professores de Minas Gerais divulgaram na quarta-feira (8) nota de repúdio ao candidato tucano Aécio Neves. “Quando vejo o candidato posar para fotos ao lado de sindicalistas de direita, afirmando que quer conversar com trabalhador, me pergunto porque em Minas não conversou conosco”, diz a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino (Sindutemg), Beatriz Cerqueira.
Segundo ela, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, que representa mais de 400 mil educadores, nunca foi recebido por Aécio enquanto era governador. “Somos o único estado do sudeste que não tem salário mínimo regional”, relata a professora.
O descaso com a Educação persiste em Minas desde 2003, diz Beatriz, quando o Estado passou a ser governado por Aécio Neves e Antônio Anastasia (que era seu vice e o sucedeu, governando de 2011 a abril 2014). “Faltam mais de um milhão de vagas no ensino médio; não se investiu nada na alimentação escolar e o que recebe do governo federal fica parado na conta, enquanto falta comida para alunos”, diz a professora.
Além disso, ela critica a falta de espírito democrático e republicano de Aécio. “O que dizer de um governante que, usando a máquina e o dinheiro do estado, construiu uma hegemonia que beira ao estado de exceção? Aqui em Minas, a maioria dos deputados estaduais, de autoridades do Tribunal de Contas, dos donos dos meios de comunicação, do Ministério Público Estadual não atuam de modo autônomo. Todos têm uma relação de subserviência. É isso que queremos para o Brasil?”
Atendendo pedido do PSDB, o Tribunal Regional Eleitoral (TER-MG), suspendeu a campanha do sindicato sobre a educação em Minas Gerais. Sete dirigentes do Sindicato sofreram 19 processos, enquanto os veículos de comunicação estão proibidos de veicular as peças publicitárias da entidade, sob pena de multa de R$ 100 mil por veiculação. Dirigentes e Sindicato também estão sujeitos à multa, pontuou Beatriz .