#EjectJobim: O fim

Jobim foi ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso desde o primeiro momento.  Assumiu com o chefe em 1 de janeiro de 95 e só deixou o cargo em 7 de abril de 97, quando FHC, pelos relevantes préstimos do aliado, o nomeou ministro do STF.  Permaneceu na corte até março de 2006, quando renunciou na esperança de se lançar candidato à presidência da República.  Filiou-se ao PMDB.  Era presidente da Corte quando deixou o STF.  Evidentemente não foi candidato.
Com a crise aérea, em 25 de julho 2007 substituiu Waldir Pires como ministro da defesa do governo Lula.  Padrinho de casamento de Serra, semana passada confirmou que havia votado no tucano na eleição do ano passado.  E disse que Lula e Dilma sabiam disso.  Ainda assim permaneceu como ministro da defesa até hoje.  Ou seja, por quatro anos e alguns dias.
Foi ministro dos três últimos presidentes, por mais que tenha dado provas cabais - como chamar de idiotas os membros do governo Dilma na festa em homenagem aos 80 anos de FHC no Congresso - de que permanecia unicamente próximo aos tucanos.    O Wikileaks havia revelado, também, no fim do ano passado que Jobim era próximo a Washington - os EUA encaravam Celso Amorim, chanceler do governo Lula, como um inimigo e Jobim como aliado - uma forte fonte em contraposição ao Itamaraty - um dos mais confiáveis líderes no Brasil.  Jobim ficou para agradar os militares. Até hoje quando, ironicamente, foi substituído como ministro da defesa por Celso Amorim.

Comentários