É, talvez, uma exigência do trânsito cada dia mais intenso em nossa cidade. Os especialistas que o digam. Mas me parece que acabar com os retornos da cidade, por enquanto, não tem facilitado a vida de ninguém.
Sempre que penso nisso me lembro do retorno que fecharam na Jaguarari, em frente ao Hospital Antônio Prudente. Se alguém vier numa emergência do Barro Vermelho para atendimento naquele hospital, vai passar apuro: não há como entrar no hospital. Tempo precioso será perdido.
Mas Natal parece uma cidade perdida, sem retorno. Desde que elegemos para nos governar Micarla de Sousa (PV), com um poderoso grupo político a apoiá-la (do senador José Agripino à governadora Rosalba Ciarlini - à época senadora -, passando pelos deputados Rogério Marinho, João Maia, Fábio Faria e do atual vice-governador Robinson Faria), entramos, parece, em um caminho sem volta. Estamos perdidos.
Tudo de início parecia piada. A piada do gerundismo da prefeita. Depois vimos a primeira desobediência a um Conselho Municipal - que tem poder deliberativo e não consultivo: o Conselho de Saúde disse que a prefeitura não podia renovar os contratos com as cooperativas médicas e a prefeita desobedeceu.
Na área de saúde, vimos um decreto de emergência para facilitar a compra de insumos que, ou não foram comprados por total incompetência ou, comprados, jamais chegaram às unidades de saúde.
Vimos uma gestão retrovisor que passou tempo demais atribuindo aos antecessores - especialmente, Carlos Eduardo - os vícios e problemas de sua própria gestão. Isso somente fez de Carlos Eduardo o candidato a ser batido em 2012.
Quantos secretários a gestão teve em menos de três anos?
Quantos escândalos?
Quem se lembra do Vôo Colombo? No que deu aquilo tudo?
Tudo culmina numa cidade sem retorno.
Talvez por isso a prefeitura tenha conspirado contra todas as tentativas de investigação. A última conspiração é para acabar com a CEI dos Contratos, conquista do povo por meio do Acampamento Primavera Sem Borboleta. Dois dos três vereadores da bancada de Micarla já saíram da investigação. Mais uma baixa e a CEI se inviabiliza.
O que justifica o medo intenso e imenso da investigação? Há muita coisa escondida? Há muita investigação sigilosa contra a gestão borboleta?
Natal é uma cidade sem retorno. Esses quatro anos de gestão borboletária não voltaram e a cidade levará muito tempo na tarefa de reconstrução. Espero que sejamos sábios para darmos um novo rumo em 2012. Se não temos como retornar, vamos fazer uma conversão à frente.
Sempre que penso nisso me lembro do retorno que fecharam na Jaguarari, em frente ao Hospital Antônio Prudente. Se alguém vier numa emergência do Barro Vermelho para atendimento naquele hospital, vai passar apuro: não há como entrar no hospital. Tempo precioso será perdido.
Mas Natal parece uma cidade perdida, sem retorno. Desde que elegemos para nos governar Micarla de Sousa (PV), com um poderoso grupo político a apoiá-la (do senador José Agripino à governadora Rosalba Ciarlini - à época senadora -, passando pelos deputados Rogério Marinho, João Maia, Fábio Faria e do atual vice-governador Robinson Faria), entramos, parece, em um caminho sem volta. Estamos perdidos.
Tudo de início parecia piada. A piada do gerundismo da prefeita. Depois vimos a primeira desobediência a um Conselho Municipal - que tem poder deliberativo e não consultivo: o Conselho de Saúde disse que a prefeitura não podia renovar os contratos com as cooperativas médicas e a prefeita desobedeceu.
Na área de saúde, vimos um decreto de emergência para facilitar a compra de insumos que, ou não foram comprados por total incompetência ou, comprados, jamais chegaram às unidades de saúde.
Vimos uma gestão retrovisor que passou tempo demais atribuindo aos antecessores - especialmente, Carlos Eduardo - os vícios e problemas de sua própria gestão. Isso somente fez de Carlos Eduardo o candidato a ser batido em 2012.
Quantos secretários a gestão teve em menos de três anos?
Quantos escândalos?
Quem se lembra do Vôo Colombo? No que deu aquilo tudo?
Tudo culmina numa cidade sem retorno.
Talvez por isso a prefeitura tenha conspirado contra todas as tentativas de investigação. A última conspiração é para acabar com a CEI dos Contratos, conquista do povo por meio do Acampamento Primavera Sem Borboleta. Dois dos três vereadores da bancada de Micarla já saíram da investigação. Mais uma baixa e a CEI se inviabiliza.
O que justifica o medo intenso e imenso da investigação? Há muita coisa escondida? Há muita investigação sigilosa contra a gestão borboleta?
Natal é uma cidade sem retorno. Esses quatro anos de gestão borboletária não voltaram e a cidade levará muito tempo na tarefa de reconstrução. Espero que sejamos sábios para darmos um novo rumo em 2012. Se não temos como retornar, vamos fazer uma conversão à frente.
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