Um dos mais entusiasmados manifestantes do movimento #foramicarla durante a ocupação da Câmara Municipal de Natal (CMN), em junho, o estudante de Direito e Filosofia Dayvson Marques de Moura foi nomeado para cargo comissionado na TV Câmara. A nomeação, assinada pelo presidente do Legislativo do Município, Edivan Martins (PV), foi publicada na edição desta terça-feira (23) do Diário Oficial.
A reportagem do portal Nominuto.com apurou que a indicação do universitário para o cargo de “Assistente Técnico - NS da Gerente de Produção de Rádio e TV Câmara”, conforme consta no DOM, foi feita pelo vereador Raniere Barbosa (PRB). Tentamos, sem sucesso, um contato telefônico com o parlamentar para confirmar a informação. De acordo com a assessoria do presidente da CMN, porém, a indicação se deve à Mesa Diretora da Casa.
Dayvson disse desconhecer a nomeação. Procurado pela nossa reportagem, confirmou que havia recebido convite de Raniere Barbosa, mas estranhou a notícia, dizendo que não havia “nada acertado ainda”.
A assessoria da Presidência da CMN informou, ainda, que houve um erro na nomeação do universitário por parte do departamento de Recursos Humanos. Ele foi designado para uma função que exige formação em nível superior, mas ainda não concluiu os cursos de Direito e Filosofia. Por isso, a nomeação será republicada em data ainda incerta.
Perguntado se não temia ser hostilizado pelos integrantes do #foramicarla depois da nomeação, Dayvson argumentou que não via motivo para isso, uma vez que sua indicação se deu através de um vereador da bancada de oposição à prefeita Micarla de Sousa (PV).
“Nunca faltei aos atos nem reuniões plenárias do movimento. Meu posicionamento contra [a prefeita] Micarla de Sousa não muda. Não consigo me imaginar ao lado de alguém que apoia Micarla”, comentou.
Não é o que pensa o militante da Juventude do PT (JPT) Bruno Costa, que também participou da ocupação da CMN e faz parte do movimento #foramicarla. Para ele, a nomeação de Dayvson Moura “comprova que não havia compromisso dele com o movimento, mas com objetivos pessoais”.
“Apesar da pluralidade do movimento, com vários grupos, estava claro que algumas pessoas estavam ali de forma oportunista. Essa nomeação comprova que ele [Dayvson] não tinha compromisso com o movimento, mas com objetivos pessoais que se chocam com as bandeiras do movimento”, declarou.
Bruno Costa observou que o assunto deve ser tratado na próxima plenária do #foramicarla, marcada para esta segunda-feira, na sede do DCE da UFRN. “Vamos sentir o que isso representa”, completou.
Dayvson Moura aderiu ao movimento que pede o impeachment da prefeita Micarla de Sousa após romper com a administração municipal. Ele ocupava um cargo comissionado na Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), de onde saiu depois de desentendimento com o então titular da pasta Kalazans Bezerra, atual secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura.
O universitário também integrou o segundo escalão do governo Rosalba Ciarlini (DEM). Indicado pelo vice-governador Robinson Faria (PSD), Dayvson ocupava o cargo de auxiliar jurídico no Idema, mas deixou a função ao se envolver com o #foramicarla. Mais tarde, ele se tornaria um dos criadores do movimento #levantedoelefante e, juntamente com outros poucos jovens, acampou em frente à Governadoria em protesto contra a gestão estadual.
A reportagem do portal Nominuto.com apurou que a indicação do universitário para o cargo de “Assistente Técnico - NS da Gerente de Produção de Rádio e TV Câmara”, conforme consta no DOM, foi feita pelo vereador Raniere Barbosa (PRB). Tentamos, sem sucesso, um contato telefônico com o parlamentar para confirmar a informação. De acordo com a assessoria do presidente da CMN, porém, a indicação se deve à Mesa Diretora da Casa.
Dayvson disse desconhecer a nomeação. Procurado pela nossa reportagem, confirmou que havia recebido convite de Raniere Barbosa, mas estranhou a notícia, dizendo que não havia “nada acertado ainda”.
A assessoria da Presidência da CMN informou, ainda, que houve um erro na nomeação do universitário por parte do departamento de Recursos Humanos. Ele foi designado para uma função que exige formação em nível superior, mas ainda não concluiu os cursos de Direito e Filosofia. Por isso, a nomeação será republicada em data ainda incerta.
Perguntado se não temia ser hostilizado pelos integrantes do #foramicarla depois da nomeação, Dayvson argumentou que não via motivo para isso, uma vez que sua indicação se deu através de um vereador da bancada de oposição à prefeita Micarla de Sousa (PV).
“Nunca faltei aos atos nem reuniões plenárias do movimento. Meu posicionamento contra [a prefeita] Micarla de Sousa não muda. Não consigo me imaginar ao lado de alguém que apoia Micarla”, comentou.
Não é o que pensa o militante da Juventude do PT (JPT) Bruno Costa, que também participou da ocupação da CMN e faz parte do movimento #foramicarla. Para ele, a nomeação de Dayvson Moura “comprova que não havia compromisso dele com o movimento, mas com objetivos pessoais”.
“Apesar da pluralidade do movimento, com vários grupos, estava claro que algumas pessoas estavam ali de forma oportunista. Essa nomeação comprova que ele [Dayvson] não tinha compromisso com o movimento, mas com objetivos pessoais que se chocam com as bandeiras do movimento”, declarou.
Bruno Costa observou que o assunto deve ser tratado na próxima plenária do #foramicarla, marcada para esta segunda-feira, na sede do DCE da UFRN. “Vamos sentir o que isso representa”, completou.
Dayvson Moura aderiu ao movimento que pede o impeachment da prefeita Micarla de Sousa após romper com a administração municipal. Ele ocupava um cargo comissionado na Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), de onde saiu depois de desentendimento com o então titular da pasta Kalazans Bezerra, atual secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura.
O universitário também integrou o segundo escalão do governo Rosalba Ciarlini (DEM). Indicado pelo vice-governador Robinson Faria (PSD), Dayvson ocupava o cargo de auxiliar jurídico no Idema, mas deixou a função ao se envolver com o #foramicarla. Mais tarde, ele se tornaria um dos criadores do movimento #levantedoelefante e, juntamente com outros poucos jovens, acampou em frente à Governadoria em protesto contra a gestão estadual.
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